45 do Segundo Tempo: o equilíbrio entre drama e comédia e a importância de viver o agora
É esse um dos questionamentos levantados pelo enredo de 45 do Segundo Tempo, de .
A comédia agridoce utiliza o cômico e o trágico para abordar o caos que acomete a vida de pessoas que se veem sem propósito algum mesmo depois dos 40. Quando Pedro () – um solteirão de meia idade dono de uma cantina italiana – reencontra amigos de infância Mariano (Ary França) e Ivan (Cássio Gabus Mendes), e se vê prestes a perder a única coisa que lhe trazia algum sentido na vida, ele decide colocar um ponto final em sua trajetória na terra, mas não antes de viver uma das experiências mais importantes para grande parte dos brasileiros: ver seu time de futebol ganhar um importante campeonato, como a Copa Libertadores da América.
Junto de seus amigos, ele parte em uma jornada pessoalmente roteirizada e nostálgica, uma despedida quase perfeita, relembrando os velhos tempos e a fase que ele julga ter sido a melhor de sua vida. Direto do agitado e impessoal centro de São Paulo para o interior paulista, ele se depara com vivências ainda menos empolgantes, um balde de água fria que atinge também a seus companheiros de viagem, que estão enfrentando suas próprias batalhas internas e o sentimento de ter desperdiçado boa parte da vida, deixando valorizar momentos importantes e de passar por novas experiências.
O filme traz uma abordagem divertida sobre temas sérios e emocionais que assolam a vida de muitas pessoas. A ansiedade e a pressão do dia a dia nos fazem crescer com inúmeras expectativas que, quando não supridas, se tornam munição e nos puxa para trás, muitas vezes nos atrapalhando a ver o que está bem na nossa frente: as várias possibilidades de recomeçar e ser feliz.
chega aos cinemas em 18 de agosto e vai te fazer dar boas risadas, se emocionar e refletir.
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