Dan Mendes comenta sobre seus métodos de produção de conteúdo nas redes sociais
Dan Mendes é um influenciador digital, natural de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Em 2019, mudou-se para os Estados Unidos, para fazer um intercambio onde permaneceu durante três anos. Ainda fora do Brasil e com o início da pandemia, começou a aproveitar esse tempo para produzir vídeos de humor e de debates raciais, e logo viralizou na web.
Com muito carisma, conseguiu pautar temas importantes e começou a ganhar cada vez mais destaque no meio. Assim, passou a trabalhar profissionalmente na internet, trazendo conteúdos de entretenimento e lifestyle. Dan também diverte as pessoas que o acompanham, com vídeos humorísticos que retratam personagens de sua família, sua cidade natal, além de responder caixinhas de perguntas dando os melhores conselhos. O sucesso é inegável e não à toa que ele já acumula o impressionante número de 1,6 milhão de seguidores em suas redes sociais.
O creator chegou a cursar Publicidade e Propaganda, mas teve que trancar a faculdade, devido aos compromissos e a mudança do país. Atualmente, o humorista se dedica aos treinos de musculação, aeróbicas e faz dança, que é um de seus trabalhos preferido. Além disso, também mantém uma rotina de gravações de conteúdo. Mesmo com todo êxito já alcançado nas redes sociais, ele ainda tem planos e sonhos para realizar. Dan tem um projeto de futuramente poder apresentar seu novo show no país inteiro. Confira a entrevista!
Como o humor ajuda você a falar sobre pautas sérias da nossa sociedade, ao mesmo tempo em que conscientiza quem te ouve?
Eu acredito que trazer assuntos sérios, de maneira leve e bem humorada, educada foi a estratégia que eu utilizo para comunicar essas pautas importantes, sem ser pesado de ouvir e alcançar o maior número de pessoas possíveis.
Quando seus vídeos começaram a viralizar você ainda cursava Publicidade e Propaganda. Como foi para você decidir trancar a faculdade e apostar em um caminho ainda incerto como a internet?
Quando eu viralizei, eu estava no meu intercâmbio. Estava muito perdido em relação a minha carreira profissional. Eu descobri na internet que eu nasci pra me comunicar, e era isso que eu deveria fazer.
Infelizmente o racismo não foi extinto por completo no solo brasileiro, e hoje vemos que esse preconceito vem causado milhares de fatalidades a cada dia. De onde veio o pensamento de conseguir passar uma conscientização efetiva através do humor na internet? Como tem sido o retorno do público?
Foi algo que aconteceu. Eu não me articulei pra isso. Eu sempre tive a veio do humor. E eu comecei a falar do jeito que eu converso com amigos. A galera se identificou com a minha personalidade e deu certo.
Natural de Duque de Caxias (RJ), você acabou realizando um intercâmbio de três anos nos Estados Unidos. O que achou sobre experimentar essa nova cultura e quais foram as primeiras impressões que teve ao pisar em solo americano?
Acho que todo mundo deveria ter a oportunidade de morar fora do seu país um dia. É muito bom conhecer culturas diferentes. Como um bom caxiense, o que mais me surpreendeu foi os preços das coisas. Eu sempre consumi muita cultura norte americana. Eu me senti dentro dos clipes que eu assistia quando era adolescente.
Qual sua inspiração para a criação de personagens? De onde vem essas personalidades, muitas vezes mulheres, que você implementa no seu conteúdo?
A minha inspiração é a minha família. As minhas personagens existem. Deise é a minha falecida mãe. Dirce é a minha tia e Ninha a minha irmã. Eu só replico acontecimentos q eu vivenciava quando criança e as pessoas se identificam. Eu amo fazer as personagens.
No início de sua carreira na internet, o recurso das caixas de perguntas foi o ponto inicial do seu sucesso e logo depois foi se expandindo. Como foi a percepção de que poderia utilizar os outros recursos da rede social a seu favor?
Nada meu foi programado. A caixinha eu respondia de maneira leve. Despretensiosamente. Eu nunca sei qual é o meu próximo passo. Então, essa percepção de conteúdo é muito involuntária.
Durante os últimos dois anos quando estávamos passando pela pandemia do COVID-19, você acabou explodindo pela primeira vez na internet e hoje totaliza mais de 1,6 milhões de seguidores nas redes sociais. Em sua opinião, existe uma receita exata para se fazer sucesso na internet? Quais são os cuidados e o que mais exige sua atenção para conseguir manter o padrão dos seus conteúdos?
Eu sempre falo que sou um produto da pandemia. Foi um período muito difícil, mas que também potencializou muitas pessoas talentosas. Eu não consigo ver uma fórmula pra conseguir alcançar visibilidade, é claro que tem algumas estratégias, mas ser genuíno, com certeza é o melhora caminho. Manter o ‘sucesso’ nas redes não é fácil. Você precisa estar atento e sentir quando é o momento de se reinventar. Na internet tudo acontece muito rápido.
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*Com Regina Soares e Letícia Cleto
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