Maitê Proença avalia experiência com drogas: “Tomei todas que queria”

Maitê Proença avalia experiência com drogas: “Tomei todas que queria”

A atriz Maitê Proença fez várias revelações em entrevista ao canal do Youtube “Mina Bem-estar”, apresentado por Angélica. A veterana, que tem 64 anos, contou como foi se apaixonar por uma mulher, e disse já ter sofrido muito por amor. Ela contou ainda sobre como foi sua experiência de três anos com a Ayahuasca.

Durante o bate-papo, a artista revelou que não entendeu todo o furor em relação ao seu namoro com Adriana Calcanhoto, que chegou ao fim em agosto deste ano. “Todo esse auê com a questão de ser uma pessoa do mesmo sexo, na minha cabeça não é assim. Na minha cabeça é uma pessoa, eu gosto daquela pessoa e pronto. Se aquela pessoa me interessa, posso fazer as coisas do jeito que ela gosta. O gênero pode não ser tão prioritário. Porque aquela pessoa tem uma complexidade, tem várias características, além do fato de ser uma mulher como você. Mas as outras características vem na frente”, disse.

Sobre amores fracassados, ela contou: “Já arrastei correntes de ferro. Sofri, emagreci. O frisson da paixão era um elemento muito importante. Fica mais legal. Mas o desapaixonar, depois que você sai da paixão, amou, aí a coisa… Deus me livre e guarde de passar por isso outra vez. Não tenho nenhuma dica. Você vai se estrumbicar e é bom que seja assim, porque não tem nada pior que viver uma vida morta”.

Maite ainda comentou sobre sua experiência com a Ayahuasca, e disse que foi um divisor de águas na sua vida. “Tomei por três anos. Fiquei fanática. Fui sem ego, sem pensamento e fiz essa experiência de autoconhecimento. Tomei todas as drogas que queria tomar, mas a Ayahuasca não é uma droga. Tanto que eu ia com medo, palpitações. Todas as vezes era uma nova conquista para mergulhar por dentro de mim. Foi um divisor de águas na minha vida, eu era uma pessoa e virei outra. Realmente, é transformador”.

Maitê ainda falou sobre o LSD e os cogumelos e os classificou como “drogas do saber”. “A análise não faz isso, porque é racional, e a gente tá falando de um todo, tem coisa impressa em você que você nem sabe. Quando envolve o corpo junto, tudo muda”, afirmou a a atriz, que defende a liberação das drogas para fins terapêuticos: “As pessoas têm medo de ir de encontro a elas mesmas, você não vai encontrar nenhum monstro, é você mesmo. Mas dão dá pra fazer isso em festas, nos obas-obas”.

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