Saiba como ficará Muick, o pet da Rainha Elizabeth II
Com a morte da Rainha Elizabeth II na quinta-feira, 8 de setembro, o mundo se perguntou como ficarão os amados cachorros da raça Corgi, que eram os preferidos dela, e a acompanharam por muitos anos. Várias gerações dos fiéis “cãopanheiros” viveram ao lado da simpática rainha.
O Palácio de Buckingham não anunciou nada oficialmente sobre o assunto, mas os tablóides britânicos estão fazendo diversas especulações.
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Enquanto viva, estima-se que Elizabeth teve mais de 30 dos cãesinhos, que são famosos por sua simpatia e brincadeiras, bem como seu “bumbum” que vive rebolando. Alguns foram tão sortudos que apareceram em um vídeo ao lado de Daniel Craig em 2012, na abertura dos Jogos Olímpicos de Londres do mesmo ano.
Ao completar 90 anos, Elizabeth parou de criar mais corgis, e manteve apenas os que tinha, com o medo de deixá-los órfãos. O último da geração era Willow, que morreu em 2018.
SEMPRE AO SEU LADO
Porém, o príncipe Andrew não se conteve, e em Fevereiro de 2021, “deu” dois pequenos Dorgis, a mistura de Dachshund, o famoso Salsicha, com Corgis, e ganharam o nome de Muick e Fergus, para alegrar a rainha quando o Príncipe Philip ficou doente, e morreu em 9 de Abril. No mesmo ano, Fergus morreu misteriosamente. Já Muick, o último de sua geração, ficará com Príncipe Andrew, segundo a Newsweek.
Peny Junor, citada pela revista britânica, escreveu o livro “All The Queen’s Corgis”, sobre os cães da rainha. Segundo a publicação, outra tutora pode ganhar a guarda de Muick, a sua assistente Angele Kelly, ou o secretário Paul Whybrew. Vale lembrar que a rainha cuidava deles pessoalmente, e supervisionava a alimentação, que sempre era servido ás 17h, e o banquete era composto de bifes e um peito de frango.
RENASCIMENTO
Hoey conta no livro que a falecida monarca sempre preferiu a companhia de seus animais, ela não gostava de ficar ao lado de muitos humanos. E segundo a autora, o Príncipe Philip era contrário aos animais, por eles “latirem demais”. Alguns tiveram um fim trágico, como Pharos, que teve um incidente com um Bull Terrier e foi sacrificado.
A raça de Corgis teve um renascimento, já que em “The Crown”, da Netflix, os retratou. Em 2014, apenas 274 espécies eram registradas, e após, o início da série, 4 anos depois, em 2018, segundo o Kennel Club, organização de saúde canina britânica, retirou os animais da lista de risco de extinção.
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BIOGRAFIA
Elizabeth II, nascida Elizabeth Alexandra Mary, nasceu no dia 21 de abril de 1926, em Mayfair, uma área do centro da região de Londres, no canto leste do Hyde Park, na cidade de Westminster, na Inglaterra. Ela foi a primeira filha do duque e da duquesa de Iorque, que mais tarde se tornariam rei Jorge VI e a rainha Isabel. Sua família a chamava de “Lilibet”. Sua única irmã, Margaret (1930 – 2002), nasceu quatro anos depois. As duas receberam os cuidados da governanta Marion Crawford, que em 1950 publicou uma biografia sobre a infância de Elizabeth e Margarida.
Nela, relatos da paixão da rainha por cavalos, cachorros, sua disposição metódica e atitude de responsabilidade. Seu pai subiu ao trono em 1936, após seu irmão, o rei Eduardo VIII abdicar do trono, tornando a princesa Isabel a herdeira presuntiva do trono britânico. Elizabeth II foi educada grande parte do tempo em casa. Começou a exercer funções públicas durante a Segunda Guerra Mundial.
CASAMENTO E FILHOS
Em novembro de 1947, aos 21 anos de idade, Elizabeth II se casou com Philip Mountbatten, um ex-príncipe da Grécia e Dinamarca. Eles eram primos de segundo e terceiro grau por parte do rei Cristiano IX da Dinamarca e da rainha Vitória, respectivamente. Consta que aos 13 anos de idade a monarca já era apaixonada por Filipe. Os dois trocavam cartas e assim a aproximação se tornou ainda maior. O noivado foi anunciado no dia 9 de julho daquele ano.
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O casamento ocorreu sob polêmicas. Philip não tinha lá uma boa situação financeira. Era estrangeiro, tendo servido apenas a Marinha Real Britânica durante a Segunda Guerra e tinha irmãs casadas com nobres alemães com ligações nazistas. Na biografia, a governanta descreveu Philip. “Alguns dos conselheiros do rei não o achavam bom o bastante para ela. Ele era um príncipe sem casa ou reino. Alguns dos jornais tocaram músicas longas e altas sobre as origens estrangeiras de Filipe. Entretanto, Elizabeth mais tarde contou ao biógrafo Tim Heald que o príncipe era “um cavalheiro inglês”. Eles tiveram quatro filhos: Carlos, príncipe de Gales; Ana, princesa Real; o príncipe André, Duque de Iorque; e o príncipe Eduardo, conde de Wessex. A união durou 73 anos após a morte de Philip, em 2021.
ASCENSÃO E COROAÇÃO
Durante o reinado de seu avô, Elizabeth era a terceira na linha de sucessão ao trono depois de seu tio, Eduardo, Príncipe de Gales e seu pai. Na ocasião, não era esperado que ela se tornasse rainha, uma vez que Príncipe de Gales ainda era jovem e muitos presumiam que ele se casaria e teria filhos. Jorge V morreu em 1936 e seu tio ascendeu como Eduardo VIII, com ela ficando em segundo na linha de sucessão depois do pai.
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Mais tarde no mesmo ano, Eduardo abdicou após a sua proposta de casamento com Wallis Simpson ter causado uma crise constitucional. Assim, o Duque de Iorque tornou-se rei com o nome de Jorge VI e Elizabeth se tornou a herdeira presuntiva – pessoa que, por nomeação ou via proximidade de parentesco, tem o direito a um trono ou título de nobreza. Se os seus pais tivessem tido um filho homem, ela perderia a sua posição como primeira na sucessão já que o seu irmão seria herdeiro aparente e ficaria acima dela na linha de sucessão.
Com a morte do pai, em fevereiro de 1952, Elizabeth II tornou-se rainha reinante de sete países independentes. Nesta época, a monarca tinha apenas 25 anos. Vivenciou grandes mudanças políticas ao redor do mundo, como os problemas na Irlanda do Norte, a devolução no Reino Unido, a descolonização da África e a adesão do Reino Unido às Comunidades Europeias e a retirada da União Europeia.
A coração se deu no dia 2 de junho de 1953. A cerimônia aconteceu na Abadia de Westminster e foi televisionada pela primeira vez, com exceção da parte da unção e da comunhão. Ao longo de todo o tempo em que herdou o trono, o número de seus reinos variou ao longo do tempo à medida que os territórios conquistaram a independência e alguns reinos se tornaram repúblicas. Elizabeth ainda foi a primeira monarca feminina soberana da Casa de Windsor, Governadora Suprema da Igreja da Inglaterra e Comandante Suprema das Forças Armadas do Reino Unido.
O MUNDO TAMBÉM VIU
Não era apenas o que Elizabeth II fazia ou deixava de fazer o que interessava. Os nascimentos e casamentos de seus filhos e netos também se tornavam holofotes da vida pessoal da rainha. A investidura do Príncipe de Gales e as celebrações de marcos como seus jubileus de Prata em 1977, Ouro em 2002 e Diamante em 2012 da mesma forma foram acompanhados de perto pelo mundo inteiro.
COM 14 ANOS, JÁ ATUAVA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
O Reino Unido entrou para a Segunda Guerra Mundial em 1939. Na época, Lorde Douglas Hogg, 1.º Visconde Hailsham, sugeriu que Elizabeth e Margarida fosse evacuadas para o Canadá, porém isso foi rejeitado pela rainha, que declarou: “As crianças não vão sem mim. Eu não vou partir sem o Rei. E o Rei nunca partirá”. No ano seguinte, a monarca, com então com 14 anos, fez sua primeira transmissão de rádio durante a Children’s Hour da BBC, dirigindo-se a outras crianças que haviam sido evacuadas das cidades.
“Estamos tentando fazer tudo o que pudermos para ajudar os nossos valentes marinheiros, soldados e aviadores, e também estamos tentando suportar a nossa quota de perigo e tristeza da guerra. Sabemos, cada um de nós, que no final tudo ficará bem”, disse Elizabeth, ainda adolescente. Entre os 16 e 18 anos, a monarca já vinha se preparando caso seu pai ficasse incapacitado.
Em 1947, com 21 anos, Elizabeth fez sua primeira viagem internacional com os pais pelo sul da África. Em uma transmissão ela disse ao mundo: “Eu declaro diante de vocês que toda minha vida, seja ela longa ou curta, será dedicada ao seu serviço e ao serviço da nossa grande família imperial, à qual todos nós pertencemos”.
SEIS TIROS
Em 1980, seis semanas antes do casamento do Príncipe de Gales e Lady Di, Elizabeth levou seis tiros enquanto cavalgava por uma importante avenida de Londres com seu cavalo. Mais tarde, a polícia descobriu que os tiros eram de festim. Marcus Sarjeant, o atacante de 17 anos, foi sentenciado a cinco anos de prisão, porém foi solto depois de três. A década também marcou o grande interesse da mídia pela vida pessoal da rainha. Histórias sensacionalistas eram o que mais tinham, mas em sua maioria, eram falsas.
O SEGUNDO ATENTADO
No dia 25 de dezembro de 2021, um jovem de 19 anos invadiu o Palácio Real mascarado com capuz segurando uma arma medieval, dizendo que iria tentar matar a rainha com o objetivo de vingança. O rapaz foi pego e foi encaminhado para um hospital psiquiátrico, por sorte, não chegou a encontrar com Elizabeth. Segundo o jornal The Mirror, o jovem atendia pelo nome de Jaswant Singh Chail.
SAÚDE FRÁGIL
No dia 20 de outubro de 2021, a Rainha Elizabeth II foi internada em um hospital para “investigações preliminares”, de acordo com o Palácio de Buckingham. A internação foi “relâmpago”, pois, no dia seguinte, ela recebeu alta e voltou para casa.
Já em casa, a monarca não participou de eventos reais sem ter uma companhia. De acordo com o Page Six, o Palácio disponibilizou um outro membro da realeza para estar ao lado dela nos eventos que viessem, como uma forma de medida preventiva, caso ela se sentisse mal.
De acordo com o Telegraph, na época com 95 anos, a Rainha Elizabeth II passou a ter tarefas mais leves, depois de receber alta hospitalar, fazendo, assim, com que seus compromissos tivessem sempre uma companhia para eventuais necessidades relacionadas à saúde. E também é uma garantia ao povo de que, mesmo que a Rainha não possa participar de algum compromisso, um outro membro real estará em seu lugar.
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