Goleiro Bruno, condenado por triplo homicídio, exige R$ 3 milhões por danos
Goleiro Bruno é um dos esportistas que teve seu nome estampado nas principais fontes de notícia do país após ser condenado a 22 anos e três meses por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver de Eliza Samudio.
Porém, recentemente, , o atleta foi à Justiça exigir uma indenização no total de R$ 3 milhões contra a Editora Record, cobrando R$ 1 milhão por dano moral e outros R$ 2 milhões por danos materiais.
Atualmente solto, o goleiro está alegando que foi feito o uso indevido de sua imagem no livro “Indefensável: O Goleiro Bruno e a História da Morte de Eliza Samudio”, publicado em 2014, com sua defesa afirmando que ele não recebeu “um centavo” pela obra.
Uma audiência relacionada ao caso, que corre na 31ª Vara Cível do Rio de Janeiro, está marcada para 15 de setembro. Ao Notícias da TV, a Editor Record afirmou que “se pronunciará nos autos do processo”.
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COMPRANDO CARRO ENQUANTO DEVE R$ 3 MILHÕES DE PENSÃO
Morando em Cabo Frio, na Região dos Lagos, onde cumpre pena em regime aberto pelo assassinato de Eliza Samudio, Bruno Fernandes, o Goleiro Bruno, está de carro novo. Apesar de dever cerca de R$ 3 milhões em pensão alimentícia para o filho Bruninho Samudio, .
O modelo, um Kia Sorento 2013 foi adquirido em uma revenda da cidade em que ele mora. A empresa fez questão de postar o cliente famoso nos stories, mas rapidamente apagou a foto de Bruno, a mulher Ingrid Calheiros e a filha dos dois.
Aos 11 anos, Bruninho Samudio vai cursar a sétima série em 2022. O garoto, fruto de um relacionamento entre Eliza e o goleiro, tem bolsa integral numa das melhores escolas particulares de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde mora. Com o término do ano letivo chegando, a avó do garoto, Sônia Moura, tem muita dificuldade para arcar com os gastos dos novos materiais e o uniforme escolar. “Chega essa época e tenho que comprar os livros didáticos, material para ele, uniforme… É um gasto de quase R$ 2 mil reais”, contou ela ao jornal EXTRA.
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SÔNIA NÃO CONTA COM FONTE DE RENDA REGULAR
Sem uma fonte de renda regular, Sônia conta com os ganhos do marido dela, que é tapeceiro. Enquanto precisa se desdobrar para arcar com os estudos do neto, a mulher se indigna com as tentativas frustradas da Justiça em citar Bruno no processo de pensão. “Até hoje não sei como não o encontraram. Ele está jogando num time amador, tem endereço fixo, e todo mês tem que se apresentar em juízo. Como pode?”, disparou.
A situação de Bruninho e Sônia atraiu alguns amigos solidários, que estão tentando levantar recursos que possam auxiliar nos gastos de início de semestre. A psicóloga Renata Gouvêa, que atua no estado de São Paulo, e conheceu avó e neto através dos noticiários, decidiu fazer uma rifa para ajudar o menino.
“É mérito dele ter conquistado uma bolsa integral numa escola de ponta, mérito da avó que cria o neto praticamente sozinha, pagando pelas despesas, inclusive a terapia, que até hoje o Estado não providenciou”, disse. “Vamos fazer essa rifa e o que for angariado vai para que ele possa ter os livros que precisa”, completou.
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