Alec Baldwin reafirma que não apertou gatilho que matou diretora em set

Em uma entrevista ao The Chris Cuomo Project, no YouTube, afirmou que não apertou o gatilho da arma que matou a diretora de fotografia do filme “Rust”, Halyna Hutchins. Na produção, Alec é um dos protagonistas. O ator também falou que está sendo injustiçado pela mídia.

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A versão dele é diferente do que aborda a investigação do FBI, que relata que “a arma não poderia ter disparado sem ter o gatilho puxado enquanto os seus componentes internos estavam intactos e funcionais”.

“(A mídia) jantou sobre isso e o que eles têm em comum é que ninguém estava lá”, criticou o ator, atacando principamente o jornal The Post. “Se a mãe de George Bush, Barbara Bush [que já morreu], caísse no gelo em uma lagoa, eu entrasse na lagoa e salvasse sua vida, eles diriam que eu a apalpei”, falou o ator.

De acordo com Baldwin, ele não disparou a arma e estava apenas ensaiando uma cena utilizando a arma da forma que os responsáveis pela segurança do set informaram que devia ser feita.

“Se você puxar o cão para trás o suficiente, o cão não trava, ele dispararia a bala sem você puxar o gatilho”, disse. “Todo mundo que estava lá sabe exatamente o que aconteceu e de quem é a culpa”, complementou, insinuando que os responsáveis pela morte da diretora de fotografia do filme são os armeiros, que são aqueles que ficam com as armas em “Rust”.

Vale lembrar que o disparo que matou Halyna, que morreu no local, também deixou o diretor Joel Souza ferido.

CONCLUSÃO DO FBI

No final de semana, o FBI concluiu o assunto sobre a morte da diretora Halyna Hutchin, após disparo de uma arma cenográfica que estava nas mãos do ator Alec Baldwin.

Segundo as investigações, Baldwin realmente apertou o gatilho do revólver que matou acidentalmente a diretora de fotografia do longa “Rust”.

O caso aconteceu em outubro de 2021 e agora, a rede de TV americana ABC teve acesso a documentos que vão em contradição ao depoimento do ator, que afirma que ‘a arma disparou sem que ele puxasse o gatilho’.
“”Bem, o gatilho não foi puxado. Eu não puxei o gatilho. Nunca apontaria a arma para alguém e puxaria o gatilho. Nunca”, disse Alec em dezembro do ano passado.

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“A arma não poderia ter disparado sem ter o gatilho puxado enquanto os seus componentes internos estavam intactos e funcionais”, disse a perícia, após testes de disparos com modelo idêntico ao usado na época.

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