Alceu Valença emociona com show Valencianas 2, no Espaço Unimed

Pode misturar música erudita com canções populares nordestinas? Pode sim. E fica lindo, viu? OFuxico esteve, na noirte de sábado, 12 de novembro, no show “Alceu Valença – Valencianas II”, no Espaço Unimed, São Paulo. Um show que não poderia ter fim, pois os acordes do violão de Alceu Valença, junto com o som dos violinos, deixou a plateia extasiada.

Canções conhecidas por muita gente, como “Coração Bobo”, “La belle de Jour”, “Anunciação”, “Tropicana”, entre outras, fazem partre do setlist do show, com um toque delicado e diferente da orquestra, regida pelo Maestro Rodrigo Toffolo.

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A simpatia contagiante de Alceu, junto à descontração de uma orquestra que toca as canções do compositor, sem tirar suas características, levou o público à emoção, além de um coro gigante entoando as canções amadas por todos os lugares.

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“Num mundo dominado pela indústria do entretenimento, onde tudo é dinheiro e há pouco sentimento, a música de concerto é uma forma de transcendência. Este projeto representa uma nova vertente na minha carreira”, disse Alceu.

Em um dos momentos, Alceu parou o show para pedir atendimento médico à uma senhora, que não se sentiu bem na plateia. Socorro feito, Alceu mostrou seu lado humano:

“Vamos mentalizar, enviar energias boas para ela”, pedindo silêncio total no Espaço e mentalizando uma prece.
Show seguindo e em cada canção, um toque delicado surgindo de um violino ou de um violoncelo. Em “Taxi Lunar”, ao acelerar o ritmo junto ao maestro e sua incansável batuta, Alceu pediu e o público acendeu as luzes dos celulares para iluminar e dar ênfase à correria na “estação Lunar”.

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CD

O show “Valencianas 2” virou CD e a noite de sábado foi também especial por anunciar o lançamento do CD.
Sabe como surgiu o espetáculo? No ano em que completou 40 anos de Carreira, mais especificamente em 2012, Alceu Valença teve suas músicas adaptadas para o concerto da Orquestra Ouro Preto.

E foi em 2015 que o espetáculo levou o Prêmio da Música Brasileira, na categoria de “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira”. Quem assina os arranjos da apresentação é o violinista da orquestra, Mateus Freire, um paraibano que teve a delicadeza de preservar os detalhes da música popular nordestina.

Veja fotos do show:

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