BTS: Governo sul-coreano anuncia pesquisa sobre serviço militar do grupo

Integrantes do BTS posando para foto

Além de ser marcada pela comemoração do aniversário de Jungkook, esta quarta-feira, 31 de agosto, também trouxe o BTS, que recentemente venceu a categoria “Grupo do Ano” no MTV Video Music Awards, como um dos principais assuntos no Parlamento sul-coreano novamente. Os fãs do septeto foram surpreendidos com uma nova atualização sobre o alistamento dos integrantes para o exército, obrigatório para todos os homens do país, e a possível isenção dos membros nas atividades, algo permitido apenas para atletas e músicos nacionais que provarem sua contribuição para o país por meio de seus talentos.

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Enquanto as autoridades discutem as possibilidades do grupo, o Ministério da Defesa Nacional sul-coreana anunciou que realizará uma pesquisa de opinião sobre a obrigação e como ela deve se aplicar ao fenômeno mundial. Lee Song Sub, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, afirmou que há um prazo para os resultados da pesquisa em questão. 

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Além disso, ele também declarou que os líderes do país estão avaliando as diversas opções disponíveis no momento, considerando as opiniões dos diversos legisladores sul-coreanos e os interesses da nação como um todo. 

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No entanto, ele ainda ressaltou que, apesar do prazo para que a decisão seja tomada o mais rápido possível, o governo sul-coreano está tratando do assunto com extrema cautela. O chefe do Comitê de Mão-de-obra Militar da Coreia do Sul, por sua vez, também se pronunciou e se mostrou preocupado com a decisão, tendo em vista a falta de recursos militares e o princípio de justiça com os demais habitantes.

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Vale ressaltar também que está não é a primeira vez que o assunto é abordado pelos governantes da Coreia do Sul. O tópico é uma das principais preocupações das autoridades e dos admiradores do grupo há algum tempo, dado que Jin, o integrante mais velho da banda, adiou seu alistamento algumas vezes e fará 30 anos em dezembro de 2022, atingindo a idade limite para se alistar.

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Após o show de J-Hope, do BTS, no Lollapalooza, o grupo voltou a ser assunto entre os governantes sul-coreanos. No dia 1 de agosto, o ministro de Defesa da Coreia do Sul, Lee Jong-sup, anunciou, durante uma sessão parlamentar, que o septeto poderá continuar suas atividades mesmo enquanto estiverem cumprindo o serviço militar, obrigatório no país para os homens entre seus 18 e 28 anos. 

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De acordo com o portal The Korea Herald, o ministro afirmou que os integrantes poderiam manter sua agenda de shows, até mesmo no exterior, durante o período. “Mesmo se eles se unirem às forças armadas, haveria uma maneira de dar-lhes a chance de ensaiarem e se apresentarem juntos, caso houver shows programados no exterior. Como várias pessoas valorizam muito (artistas servindo) nas forças armadas, isso pode ajudar a aumentar ainda mais a sua popularidade”, disse ele. 

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Apesar disso, ainda é incerto quanto tempo os artistas terão que passar no exército e se os sete irão servir juntos, algo nunca feito por outros grupos de K-pop. Vale lembrar, no entanto, que esta não é a primeira vez que o assunto é discutido, visto que, o integrante mais velho do septeto, Jin, completa seus 30 anos em dezembro e, até o momento, a isenção do serviço militar é dada apenas para músicos clássicos e atletas renomados. 

No entanto, com o crescente sucesso do BTS ao redor do mundo, os parlamentares estão discutindo uma possível alteração na lei. Já no início de julho, os governantes discutiram sobre uma reforma que permitiria que os idols cumprissem apenas três semanas do treinamento militar, que, originalmente, seria obrigatório por aproximadamente dois anos.

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Segundo a Reuters, Yoon Sang-hyun, parlamentar que sugeriu a alteração, defende que “a extensão em que o BTS elevou o perfil da Coreia do Sul em todo o mundo através do ‘soft power’ deve ser levado em consideração ao considerar seu serviço militar. O BTS fez um trabalho que levaria mais de 1.000 diplomatas para fazer”.

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