Camila Queiroz diz que ainda sofre com críticas: ‘Levo muita pedrada’

Camila Queiroz

Camila Queiroz dará vida a Marê, protagonista de “Amor Perfeito”, e está na expectativa para colher os frutos – e elogios – da crítica e do público. Porém, em conversa com jornalistas, a atriz revelou que ainda sente “as pedradas” que levou do público e que, apesar de seu sucesso, isso ainda continua, principalmente na internet.

“Levo muita pedrada ainda. Faz parte, mas que pena que faz. Só a gente sabe o quanto a gente rala, se dedica para, de repente, ler uma coisa ou outra que dói. A internet é maravilhosa, nos abres caminhos, faz ter contato com o público, amo interagir nas redes, porque é importante para mim, mas ela também é muito cruel, quando ela quer ser. É muito difícil ter que lidar com certas pedradas quando você está em um momento mais frágil. Isso me fez duvidar da minha capacidade muitas vezes e nem por isso desisti”, afirmou.

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A atriz ainda contou que um dos momentos mais difíceis foi na novela Pega-Pega, em 2017, quando teve que conviver com a morte de seu pai e, mesmo assim, dar continuidade nas gravações.

“Eu sou muito dedicada, quero ser excelente no que eu faço dentro das condições que eu tenho. Em 2017, quando eu fiz Pega-Pega, eu perdi meu pai na primeira semana de gravação e dali para frente, meu emocional acabou, porque me vi numa situação extremamente vulnerável e frágil, tendo que lidar com uma reestruturação familiar, lidando com uma recente fama, porque eu tinha estreado em 2015, lidando com uma protagonista completamente diferente, com sotaque carioca, com universo novo para mim”, disse.

Camila também recordou que mal conseguiu gravar uma cena com Marcos Caruso, que fazia seu avô na novela, onde o personagem dele sofria um infarto.

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“Eu lembro de uma coisa muito cruel. Eu enterrei meu pai no domingo e na terça eu estava gravando. E eu gravei a cena que meu avô, que era o Caruso, infartava e eu o levava ele na maca. Eu lembro de não conseguir gravar essa cena. Eu ia para o canto da piscina e chorava. Eu falava: ‘Eu não consigo, eu enterrei meu pai tem dois dias, como que eu tô empurrando uma maca agora’”.

A atriz contou que sentia muita dor ao ver as críticas e se sentia culpada por isso, mas que atualmente tem mais compaixão por ela mesma.

“Eu lembro que nessa novela eu fui muito criticada e aquilo me doía, porque achava que estava dando meu melhor dentro de tudo que estava acontecendo na minha vida pessoal e hoje eu olho com mais compaixão por mim e eu sou muito dura comigo mesma, muito autocrítica, antes das pessoas me criticarem, eu me critiquei”.

A NOVELA

O encontro entre Marê (Camila Queiroz), uma moça rica, estudante de Administração e Finanças, com o jovem médico Orlando (Diogo Almeida), marca o início dessa história. Ambos de origem mineira, porém seus caminhos acabam se cruzando em São Paulo, em 1934, onde ela estuda Administração e Finanças e ele faz sua residência. O despertar de um amor que mudará para sempre os rumos de suas vidas é inevitável.

Para viver esse amor, Marê vai contrariar os desejos do pai, o empresário Leonel Rubião (Paulo Gorgulho), e enfrentar o noivo,  Gaspar (Thiago Lacerda),  filho mais velho do prefeito Anselmo (Paulo Betti) e da primeira-dama Cândida (Zezé Polessa), em Águas de São Jacinto.

Camila Queiroz como MarêCamila Queiroz como Marê
Camila Queiroz como Marê – Globo/João Miguel Júnior

No entanto, a morte trágica do pai e a ação da madrasta Gilda (Mariana Ximenes) para culpá-la faz com que Marê seja presa injustamente, condenada a uma sentença de 20 anos. O que ela não imaginava é que, naquela altura, já estava grávida de Orlando. Desiludido e enganado, o médico vai embora para o Canadá ao descobrir um segredo do passado que envolve as famílias dos jovens e certo de que Marê não se importa mais com ele.

Presa e desamparada, Marê vê o sonho de cuidar do filho destruído pela ambição da madrasta. Durante uma tentativa de fuga frustrada, dá à luz Ângelo, que é deixado misteriosamente na porta da igreja da cidade e é acolhido pelos religiosos da Irmandade dos Clérigos de São Jacinto. Batizado pelos religiosos como Marcelino, o pequeno encontra naquele lugar um lar e aprende o significado do que é amor em família. Oito anos depois, o menino mantém firme a fé de que um dia encontrará sua mãe. Na outra ponta dessa busca, está uma aflita Marê, que vive sob o peso da injustiça, com a dor de não saber do filho, mas determinada a provar a sua inocência, a ter de volta em seus braços o seu menino e a reaver seu patrimônio. “A Marê é capaz de se colocar frontalmente contra as forças que querem derrubá-la. Vai atrás de uma justiça que lhe foi negada e é nesse sentido que ela é uma heroína. Não se submete passivamente ao mal que lhe fazem”, resume Júlio, diretor da trama.

A farsa jurídica arquitetada pela vilã Gilda (Mariana Ximenes) é marcada por fragilidades e isso vai ajudar Marê na missão de anular sua sentença. Para isso, ela contará com o apoio fundamental de um amigo de longa data, Júlio Medrado (Daniel Rangel), o filho da secretária Verônica (Ana Cecília Costa). Júlio não faz ideia de que seu pai é o prefeito Anselmo (Paulo Betti), o responsável por custear seus estudos para se tornar advogado. Quando volta à cidade, já formado, vem determinado a assumir o caso de Marê e, mais que isso, a revelar para a jovem o sentimento que há tanto tempo nutre por ela. Por outro lado, sem nem imaginar todo o sofrimento que a amada passou ao longo dos últimos anos, Orlando (Diogo Almeida) também não resiste e volta à Águas de São Jacinto em busca de Maria Elisa, a quem nunca deixou de amar.

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Luigi Civalli

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