Causa da morte de Gal Costa é revelada após super polêmica com viúva
Gal Costa morreu ao final do ano passado, deixando todo o país de luto com a perda de um dos maiores ícone da MPB, e o que restaram foram muitas lembranças de sua belíssima arte. Ainda, recentemente, uma polêmica envolvendo a viúva da cantora veio a público.
Porém, quando o falecimento da artista foi anunciado, a causa da morte não havia ido revelada, permanecendo bons meses como um mistério, até que uma reportagem do Domingo Espetacular, da Record TV, revelou a certidão de óbito de Gal Costa com exclusividade nesse domingo, 16 de julho.
Segundo o que foi exibido no programa, a causa da morte da cantora de MPB foi um infarto agudo do miocárdio [um ataque cardíaco] e neoplasia maligna de cabeça e pescoço (tumor, benigno ou maligno, em regiões como boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide, seios paranasais, fossas nasais e glândulas salivares).
Lembrando que, dois meses antes de morrer, Gal havia passado por uma cirurgia de retirada de um nódulo no nariz. A reportagem do “Domingo Espetacular” tentou falar com Wilma Petrillo, a viúva de Gal Gosta, mas ela se recusou a comentar sobre o assunto.
ENTENDA AS POLÊMICAS ENVOLVENDO A VIÚVA DE GAL COSTA
Um caso impressionante e assustador veio à tona na edição do mês de julho da conceituada revista Piauí. Segundo a publicação, Wilma Petrillo, empresária e companheira da falecida cantora Gal Costa por quase 30 anos, é acusada de assédio moral, ameaças e golpes financeiros, resultando na falência da renomada artista. A revista foi lançada nesta quinta-feira, 6 de julho e revela supostos segredos da vida em comum de Gal e Wilma, que até então permaneciam desconhecidos.
A revista ouviu treze pessoas: seis ex-funcionários que trabalharam com a cantora, seis amigos e um parente. Todos afirmaram que as finanças de Gal minguaram no período em que ela viveu ao lado de sua companheira. A matéria afirma que Wilma é acusada de ignorar os desejos de Gal Costa quanto ao local de seu enterro. Segundo o seu irmão, a cantora desejava ser sepultada no Rio de Janeiro, ao lado de sua mãe, mas, sob a influência de Wilma, foi enterrada em São Paulo, no mausoléu da família da empresária.
As decisões tomadas no funeral decepcionou fãs que alegam que tudo o que foi feito após a sua morte não condiz com a grandeza da artista. Além disso amigos próximos a cantora, como o ator Ciro Barcelos que relatou seu sentimento ao chegar ao velório de Gal: “Me desesperei quando vi o caixão sendo fechado, sem aplausos, sem uma homenagem digna. Tinha um clima de frieza no ar”.
O diretor Daniel Filho, amigo de Gal e de Wilma, declarou ter ouvido histórias sobre o passado de Wilma, mas que jamais chegou a uma conclusão. “Sei lá, é um mistério. Dizem muita coisa, mas eu prefiro ficar com a versão da Wilma.” Outro relato impressionante presente na revista informa que no mausoléu onde Gal está enterrada, não existe sequer uma lápide com o nome da cantora. Fãs visitam o local costumam colocar fotos e dizeres sobre o túmulo.
AFASTAMENTO DA FAMÍLIA, RELACIONAMENTO ABUSIVO E FALÊNCIA
Os supostos golpes teriam começado antes mesmo do envolvimento do casal. Antes de conhecer Gal Costa, Wilma namorava a arquiteta Margarida Jacy, com quem teve um relacionamento de três anos e meio e compartilhava uma casa. No entanto, após conhecer Gal, Wilma Petrillo desapareceu da vida de Jacy e nunca pagou sua parte na propriedade.
Há especulações de que Wilma tenha dilapidado toda a herança deixada por sua rica família paulista e que tenha recorrido a golpes para manter seu padrão de vida. Segundo relato do médico Bruno Prado, ex-amigo do casal, Wilma pediu emprestado 15 mil reais, alegando que Gal precisava de uma cirurgia. Após receber o dinheiro, Wilma desapareceu da vida de Prado e passou a ameaçá-lo, levando-o a registrar uma ocorrência policial que foi resolvida em uma audiência em 2012.
Guto Burgos, irmão de Gal Costa e responsável pela administração de sua carreira, foi afastado quando Wilma entrou em cena. Gal decidiu trabalhar com outra pessoa e se distanciou de seu irmão em 1997, o que foi um momento estranho para ambos, considerando a estreita amizade que possuíam. A partir desse momento, os interesses empresariais e as finanças de Gal passaram a ser controlados por Wilma, e a cantora reduziu o contato com a maioria de seus amigos. O telefone fixo da nova casa sempre estava ocupado ou as chamadas eram direcionadas para a caixa postal.
Guto Burgos revelou que Gal já possuíra oito salas comerciais, uma cobertura e um apartamento, além de propriedades em Salvador, Trancoso e Nova York, mas morreu sem nenhum desses bens. Essa situação causa dor e dá a sensação de que todo o trabalho da cantora foi em vão. O filho de Gal, Gabriel, herdou apenas um apartamento no bairro dos Jardins, em São Paulo, como o ativo de maior valor. O imóvel foi adquirido em 2020 por 5 milhões de reais.
PROBLEMAS FINANCEIROS E HUMILHAÇÕES
Um ex-funcionário descreveu a conta bancária de Gal Costa como um “buraco negro”. Segundo ele, presenciou uma discussão entre o casal em 2015, na qual Gal questionou por que o dinheiro entrava e desaparecia enquanto as dívidas não paravam de aumentar. Wilma respondeu insultando Gal, dizendo que ela era velha e que as pessoas não queriam mais contratá-la.
Wilma Petrillo não aceitou conceder uma entrevista à Piauí. Seu advogado enviou uma advertência à revista, afirmando que tomaria medidas judiciais caso a matéria fosse publicada.
JORNALISTA PEDE AUTÓPSIA PARA ESCLARECER MORTE DE GAL
Após ler a reportagem, a jornalista Hildegard Angel usou as suas redes sociais para lançar um movimento empenhado em exigir a realização de uma autópsia no corpo de Gal Costa. Ela afirma que, após tantas acusações, é necessário esclarecer a causa da morte da cantora.
“Dadas as recentes revelações, os fãs de Gal Costa pedem ao Ministério Público uma autópsia já. O mal súbito da cantora não nos convence”, escreveu em seu Instagram.
Hildegard é filha da estilista Zuzu Angel, irmã do ex-militante político Stuart Angel Jones. eLA atuou na televisão como atriz, em novelas como “ O Barão Otelo no Barato dos Bilhões”, “ Selva de Pedra”, “ Dancin’ Days” e “ O Pulo do Gato”, entre outras. No teatro fez parte do elenco de produções como “As Feiticeiras de Salém” e “Bonifácio Bilhões”, entre outras. Em 1993 fundou o “Instituto Zuzu Angel”, em homenagem a sua mãe, cuja morte foi considerada suspeita.
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