Claudia Raia relembra encontro com assassino de Daniella Perez: ‘Guardei para mim’
Durante uma entrevista para a série documental “Pacto Brutal”, da HBO Max, que estreia nesta quinta-feira, 21 de julho, Claudia Raia revelou uma história assustadora da noite em que a atriz Daniella Perez, filha da dramaturga Glória Perez, foi assassinada, em 1992. No vídeo, a atriz relata que estava na relegaria com o marido da colega, Raul Gazolla, quando começaram as investigações do crime.
Claudia contou que, na época, estava no mesmo elenco que Daniella para uma peça e estranhou quando percebeu que a atriz não estava no local. “Para um bailarino faltar a um ensaio, ele tá morto. Tanto que todo mundo falava: ‘Cadê ela?’. Se ela não chegou, alguma coisa aconteceu”, disse Raia.
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Logo depois, Claudia afirma que recebeu uma ligação de Raul, pedindo ajuda para reconhecer o corpo da esposa. No entanto, o que a atriz não esperava era dar de cara com um dos assassinos, Guilherme de Pádua, no local.
“Ele ficou ali um tempo, chorando, dizendo: ‘Meu Deus, que loucura isso’. Parecia bastante emocionado, muito indignado com tudo. Me abraçou também, nem me conhecia. E eu não sei por que olhei o braço do Guilherme. Tinha, na parte do antebraço, arranhão de unha de mulher. Me chamou a atenção aquilo. Guardei para mim. Era recente. Estava meio em carne viva, meio sangrandinho”, relembrou Claudia.
Confira o trailer da série:
DETALHES DA SÉRIE
Em dezembro de 1992, Daniella Perez foi assassinada. Na época do crime, a atriz Tatiana Issa acompanhou de perto os momentos difíceis vividos pela família e pelos amigos da vítima e ficou profundamente marcada pelo acontecimento. Para quem não sabe, a filha de Glória Perez foi morta a tesouradas pelo ator Guilherme de Pádua, com quem contracenava na novela “De Corpo e Alma”. Para o assassinato, ele recebeu ajuda de sua então mulher, Paula Tomaz. Agora, trinta anos depois, Tatiana dirige a série documental “Pacto Brutal”, que aborda o chocante assassinato da atriz.
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Segundo a Revista Veja, há cerca de um ano e meio, a diretora teve um sonho com Daniella, o que a impulsionou a desenvolver um documentário sobre o caso. Diante disso, ainda no meio da noite, ela resolveu mandar um e-mail para Glória Perez, mãe da vítima, para mencionar o sonho e questionar se poderia ou não desenvolver o projeto.
“Glória, eu não sei se você já fez, se está fazendo ou não quer fazer um documentário sobre o caso, o que também entendo. Mas, caso queira um dia falar sobre isso, me coloco à disposição”, enviou Tatiana.
Pouco tempo depois, Gloria respondeu afirmando que já estava na hora de contar essa história e enfatizou que confiava em Tatiana para isso. Com isso, 30 anos após o crime, Gloria se colocou à disposição para abrir pela primeira vez seu baú com os detalhes sobre o acontecimento.
A série “Pacto Brutal”, que estreia na HBO no dia 21 de julho, não contou com a versão dos assassinos. Entretanto, Tatiana garante que isso não interferiu na qualidade do trabalho.
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“Durante trinta anos eles falaram o que quiseram para inúmeros veículos, dando versões falsas e essas inverdades foram sendo perpetuadas. Se déssemos espaço para eles, estaríamos fazendo o mesmo que tanto criticamos. Houve um grande circo midiático em torno deste caso”, explicou a cineasta.
“A única coisa que ela [Glória Perez] nos pediu foi que a gente colocasse a verdade e nos baseássemos nos autos do processo”, completou.
Tatiana também fez questão de mencionar a participação da TV Globo para o desenvolvimento da série. “Se a emissora já teve a intenção de fazer algo, não foi por agora. Tanto que nos cedeu todas as imagens de acervo que precisávamos e autorizou os depoimentos de contratados da casa”.
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