Cueca de José Loreto rouba a cena nos bastidores de Pantanal

José Loreto e Silvero Pereira

As gravações de , da TV Globo, continuam a todo vapor. E, na última terça-feira (23), , que interpreta Zaquieu, mostrou uma cena inusitada e divertida dos bastidores, mostrando o clima é ótimo durante o trabalho.

“Sei que é o sonho de consumo de muita gente, mas ninguém merece vir trabalhar e dar de cara com uma cueca do suada. Fala sério”, brincou Silvero em um vídeo.

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O intérprete de Tadeu, por sua vez, tentou se defender. “É que eu dancei muito”, disparou ele, aos risos, retirando a cueca do local, aos risos.

SILVERO PEREIRA QUER PERSONAGENS HETEROSSEXUAIS

o Zaquieu de “Pantanal”, foi o mais novo convidado do podcast Papo de Novela, do Gshow. Em conversa com o canal, o ator que é assumidamente homossexual, reclamou da falta de convites para interpretar personagens heterossexuais.

filó (dira paes) conversando com zaquieu (silvero pereira) em pantanalfiló (dira paes) conversando com zaquieu (silvero pereira) em pantanal
Foto: Divulgação/TV Globo

“Não é porque eu sou um ator assumidamente LGBT e porque sou claramente LGBT nas minhas redes e em todo lugar que eu vou, que eu não sou capaz de fazer um personagem hétero, que fuja da minha sexualidade. Espero que o mercado seja um pouco mais inteligente nesse aspecto, que o mercado passe a fazer convites para mim que não sejam só para defender minha causa”, pontuou o ator.

Outro destaque da conversa se deu quando o ator disse que ficou receoso após dar vida à Elis Miranda, personagem travesti de “A Força do Querer”. Ele acredita que tirou a oportunidade de uma atriz trans fazer o papel.

“Hoje eu não faria a Elis Miranda, muito provavelmente. Porque eu também me reeduquei sobre essa história, e a gente precisa estar de acordo com as lutas e as causas. Depois de ‘A Força do Querer’, eu não aceitei mais nenhum personagem trans/travesti, e inclusive deixei de fazer meus espetáculos por causa disso”, revelou.

Em seguida, Silvero disse compreender mais sobre a responsabilidade em se aceitar um trabalho. “Eu fui entendendo, sendo informado e compreendendo essa questão dentro do mercado. Se a gente aceita, a gente está impedindo o mercado de ir em busca dessas pessoas. (…) Hoje, nós não vivemos num mercado em que exista proporcionalidade. Se nós existíssemos dentro de um mercado de proporcionalidade onde as pessoas têm acesso ao estudo e à formação, aí sim a gente estaria em uma outra discussão”, contou.

Foto: Globo/Mauricio Fidalgo

Pereira ainda disse que já negou trabalhos com falas preconceituosas. “Eu já recusei trabalhos porque tinham falas transfóbicas que nem eram da minha personagem. Eu falei: ‘Caramba, mas e essa fala?’. ‘Ah, mas nem é seu personagem que fala’. ‘Amigo, não tem nada a ver com isso! Não é sobre meu personagem, é sobre seu projeto ser transfóbico. E eu não posso estar dentro de um projeto transfóbico. Isso fere ao meu desejo enquanto pessoa, enquanto comunidade, enquanto sociedade”, concluiu.

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