David Harbour “não conseguia atravessar a rua” por conta de peso: “Eu estava com uns 122 kg”

David Harbour precisou emagrecer para papel em Stranger Things – Foto: Reprodução / Netflix

David Harbour precisou perder peso para seu papel de Jim Hopper em “Stranger Things” e contou que não conseguia atravessar a rua antes do processo, em entrevista à revista People. O ator de 47 anos disse que gostaria de fazer atividades que seu corpo não conseguia aguentar e sentiu que sua saúde estava indo “ladeira abaixo”.

“Teve um dia em que eu estava atravessando a rua em Nova York e vi um carro vindo. Daí eu pensei: ‘Ah, tenho que correr um pouco pela rua’ – e eu simplesmente não conseguia correr”, contou o americano. “E eu fiquei tipo, ‘Ah, acho que isso acabou. Acho que nunca vou atravessar a rua correndo“.

Quero dizer, eu estava com uns 122 quilos, e meus joelhos estavam meio ruins. Pensei que era assim que a vida seria, essa era a trajetória do seu corpo“, conta. Harbour precisou eliminar 36 quilos para viver o personagem na produção da Netflix e encontrou uma relação boa com a saúde.

Isso abriu um mundo totalmente novo. Mesmo com 40 e poucos anos, [sou] muito mais flexível e aprendo muito mais do que jamais imaginei que poderia. Foi como um renascimento. Foi realmente revigorante e é muito empolgante sentir que, depois de meses de treinos, agora posso simplesmente atravessar a rua se um carro vier. Coisas pequenas e simples como essa foram realmente empolgantes para mim“, acrescentou.

David Harbour relata amor-próprio com o corpo antigo

Mesmo precisando perder peso para poder protagonizar em produções, David admite amar tanto seu corpo antigo, quanto o atual: “Ser ator é poder ficar diferente, e eu gosto de ser um camaleão assim. Prefiro muito ser um camaleão e descobrir como é estar em uma pele diferente“.

O astro de “Hellboy” avaliou a perda de peso e contou não ter gostado do processo, mesmo que tenha aprovado o resultado: “Quando você está treinando para algo, tem especialistas, treinadores e nutricionistas, e isso é muito útil; mas também cansa. Tenho uma personalidade artística e criativa, e, em geral, não gosto que me digam o que fazer. Gosto de traçar meu próprio caminho. E fica um pouco cansativo quando você tem tantas pessoas dizendo o que fazer“.

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