Dono do carro onde princesa Diana morreu quer destroços de volta 25 anos após tragédia
O acidente que tirou a vida da princesa Diana vai completar 25 anos amanhã, dia 31 de agosto. A memória da ex-monarca, mãe dos príncipes Harry e William e ex-esposa do príncipe Charles, vem sendo exaltada durante toda a semana, com várias declarações de admiradores e famosos, além de pessoas envolvidas no resgate das vítimas da tragédia — além dela, o seu namorado na época, Dodi Al Fayed, e o motorista morreram. Apenas um segurança sobreviveu.
No entanto, mesmo com tanto tempo passado do acidente, o verdadeiro proprietário do veículo ainda não recebeu os destroços do carro. O empresário Jean-Francois Musa, dono da empresa de aluguel de carros de luxo Etoile Limousines em Paris, França, relatou ao “Daily Mirror” que nunca chegou a ver pessoalmente o que sobrou de sua propriedade.
“É legalmente meu, mas não faço ideia da localização do carro. Só sei que segue sendo meu legalmente, e obviamente o quero de volta. Já deveria ter sido devolvido, mas ainda não aconteceu. Eu sempre fui o dono. Não houve nenhum tipo de negociação”, relatou o empresário francês de 63 anos. Dados da imprensa internacional dão conta de que os destroços do Mercedes-Benz S280 poderiam ser vendidos a colecionadores por até US$ 10 milhões (cerca de R$ 50,7 milhões em cotação de hoje).
Médico que atendeu a princesa Diana fala sobre acidente
“Tenho consciência que o meu nome estará sempre ligado a essa noite trágica. Eu ainda me sinto um pouco responsável pelos instantes finais dela“. Foi assim que Frederic Mailliez, médico francês que foi o primeiro a atender a princesa Diana quando ela sofreu o acidente de carro fatal em 1997, iniciou sua reveladora entrevista sobre os momentos em que tentou salvar a vida dela, contando como se sente nos 25 anos da tragédia.
Mailliez contou para a Associated Press que estava saindo de uma festa quando viu que um carro havia acabado de capotar em um túnel próximo. Ele então se dirigiu ao local para prestar os primeiros socorros. “Eu fui até os destroços. Abri uma porta e olhei lá dentro. Quatro pessoas, duas delas aparentemente já mortas, sem sinais de vida, sem respirar, as outras duas no lado direito, vivas, mas em condições graves”.
“O passageiro da frente estava gritando, ele respirava. Ele poderia aguentar por mais uns minutos. A passageira, uma jovem, estava de joelhos no chão do carro. Ela estava com a cabeça para baixo. Tinha dificuldades para respirar. Ela precisava de atendimento rápido”, relatou o médico, que usou uma bolsa respiratória para auxiliar a princesa, e ligou para os serviços de emergência. “Ela estava inconsciente. Graças à minha bolsa ela conseguiu um pouco de energia, mas não conseguia falar nada”.