“É difícil envelhecer diante do público”, diz Juliana Paes em entrevista a podcast

Juliana Paes deu uma entrevista reveladora ao podcast ‘Sala de Espera’, apresentado pelo dermatologista Daniel Dziabas e pelo personal stylist Yan Acioli. No bate-papo, publicado no domingo (28/08), a atriz de 43 anos disse não se importar em aceitar trabalhos de “cara limpa” (ou seja, sem maquiagem), mas assumiu ser complicado envelhecer na frente do público.

“Acho isso tão natural, nenhum sofrimento com isso. Eu não tenho o menor problema da minha personagem aparecer com pelo, cara lavada, olheira, minhas manchas, com meus cabelos brancos, eu não tenho nenhum problema com isso. Eu sou vaidosa, gosto de me cuidar, amo os meus rituais, mas se a personagem não tiver necessidade eu quero mais é não botar nada. Eu acho que a vaidade tem que estar fora do set, fora do ambiente de gravação e do seu personagem, nunca tive problema com isso”, começou ela.

Em seguida, Juliana Paes afirmou que o processo de envelhecimento é mais duro para os atores e atrizes, que lidam com a imagem. “É difícil envelhecer diante do público. A gente fica se vendo o tempo todo. Outro dia assisti à reprise de Caminho das Índias (2009) e falei ‘meu colágeno, meu Deus’”, brincou ela.

Juliana Paes se afasta do trabalho

Na mesma entrevista, Juliana Paes disse que está se afastando um pouco de novos trabalhos para cuidar de sua saúde mental. “Chegou um momento em que eu estava ansiando muito por pausas, por me cuidar direito, por estar com meus filhos. A pandemia me fez enxergar isso também, perceber o quanto eu estava faltando para os meus filhos, faltando para mim. Aí eu comecei a fazer terapia e falei ‘Meu deus, sou uma mulher de 43 anos que nunca fez terapia na vida’, como que eu passei esse tempo todo sem me conhecer?”, questionou.

A atriz também falou sobre sua fé. “Eu gosto de falar de espiritualidade. Isso sempre fez parte da minha vida, eu venho de uma família que sempre falou muito sobre espiritualidade dentro de casa. Eu não gosto de falar de religião, gosto de falar de religiosidade… Eu sou de uma família muito misturada nesse sentido, a minha família sempre foi muito espiritualizada, minha mãe católica, meu pai e avó espíritas umbandistas, então eu nasci entre missas e tabaques”.