Eri Johnson se emociona ao relembrar amizade com Daniella Perez e abre o jogo sobre saída da Rede TV!
Acostumado a fazer rir com seus personagens na TV e no teatro (e mais recentemente com um despretensioso quadro que criou em seu perfil no Instagram, batizado de “Pra Quê?”, no qual mostra e comenta uma situações muitas vezes insanas, como numa releitura moderna das vídeo-cassetadas), se emocionou ao comentar e relembrar os momentos que viveu ao lado de Daniella Perez.
O ator de 55 anos, participa do , que destaca o assassinato da filha de , ocorrido em dezembro de 1992. Em entrevista à OFuxico, Eri afirmou que ficou mal ao assistir o produto final da série.
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“Foi um mal necessário. Mal porque ficamos mal de novo, 30 anos depois. Foi muito difícil rever tudo e ao mesmo tempo em que estava revendo, estava lembrando de várias coisas, várias situações. Não lembrava mais do cemitério, foi muito difícil rever tudo aquilo”, disse Eri.
O artista ainda ressaltou que a série ajudou a dar luz à imagem de Daniella Perez, que acabou sendo deturpada na ocasião do assassinato:
“Foi necessário pra que a imagem e o contexto real fossem colocado como a Dani principalmente pra gente mostrar pra todo mundo quem era a Dani de verdade e não aquelas versões”.
BRIGA COM GUILHERME DE PÁDUA
O ator, que interpretava o Lulu, na novela ‘De Corpo e alma”, na qual Daniella fazia a doce Yasmin, revelou que teve uma briga com , antes do crime que chocou o país. Na novela, Pádua fazia o par romântico de Daniella.
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“Eu não me dava com ele desde que fizemos a peça ‘Ali Babá e os 40 Ladrões’. El era o Ali Babá e ele, o chefe dos ladrões. Ele foi grosseiro com uma assistente, foi mal educado. Não gostei, fiquei chateado com a falta de educação e nós discutimos. Eu era um cara muito mais esquentado do que sou hoje, aí separaram e a partir dali, não falamos mais”, relembrou.
Com a voz embargada, Eri Johnson disse que sente muita falta de Daniella Perez: “Ela faz muita falta. Seria uma grande estrela. Foi péssimo [continuar trabalhando]. Pedi força para continuar pela Glória. Eu pensava: Não é justo eu desanimar, ficar pra baixo porque a mãe dela está tendo força sei lá de onde pra continuar. Todos nós precisávamos continuar, era um compromisso que nós tínhamos de continuar com a novela.”
CLIMÃO COM ALINNE PRADO COLABOROU PARA DEMISSÃO
Além da comoção por “Pacto Brutal”, Eri Johnson também comentou a sua saída da Rede TV!. O ator nunca escondeu que estava insatisfeito. Sempre que tinha oportunidade, Eri dizia que a atração não era o que ele queria. A intenção do ator e apresentador sempre foi ter um programa de auditório, de preferência em um teatro. Além disso, ele já não estava se entendendo com Alinne Prado e os dois mal de falavam.
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“Eu pedi demissão porque não aguentava mais fica num programa que não tinha absolutamente nada a ver comigo. Eu estava dividindo o programa com uma apresentadora que eu já não estava mais me dando bem”, confessou.
“Falei pra eles que queria fazer um programa noturno, semanal e a resposta não vinha. Falei: ah, vou esperar essa resposta em casa, não vou ficar fazendo um programa que eu não gosto, que eu acho fraco e porque não fui chamado pra isso e sim pra outro tipo de programa. Não esse que estava fazendo”, destacou o artista à OFuxico.
Sempre animado e otimista, Eri, que é , afirmou que está feliz. O ator, que está morando em São Paulo, tem uma vasta programação na terra da garoa.
“Não sei o que vem por aí. Mas dia 03 de setembro estreia ‘Eri Pinta, Johnson Borda’, no Teatro Renaissence, toda quinta faço o ‘Cariocando’ no Pratifaria e vou ver uma outra casa na Vila Madalena pra fazer aos domingos. Estou mega feliz”, disse ele, citando locais na capital paulistana.
DO FUTEBOL PARA OS PALCOS
Nascido em São Cristóvão e criado no Largo da Segunda-Feira, local pitoresco da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde morava Erasmo Carlos, Tim Maia e Cláudia Jimenez, o vascaíno Eri Johnson ia ser jogador de futebol. Mas o ofício de ator acabou sendo seu destino.
Na juventude, ele chegou a jogar no time de juniores do Vasco da Gama, como ponta-esquerda. E era bom nos dribles! Até que um amigo o convidou para fazer figuração na novela “Dancin’ Days” (1978). Foi amor à primeira vista.
O sucesso veio com a ajuda de Glória Perez, que o escalou para viver o Lulu, em “Barriga de Aluguel”, em 1990. Ela queria um ator desconhecido de teatro para o papel e Eri caiu no gosto da novelista. Desde então, e “O Clone”, como o Ligeiro.
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