Irmão de Marília Mendonça quebra o silêncio após laudo sobre o acidente

João Gustavo, irmão da cantora e compositora Marília Mendonça (1995-2021), se pronunciou sobre a divulgação do laudo final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), sobre a análise do acidente de avião que tirou a vida da artista e de outras quatro pessoas.

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O laudo foi divulgado nesta segunda-feira (15/05) e informou que não houve falha humana ou mecânica no acidente aéreo que provocou a morte de Marília, em Piedade de Caratinga, na Região do Rio Doce, interior de Minas Gerais. Ainda conforme a investigação, os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram obstáculo para a aeronave de pequeno porte. A queda ocorreu a apenas 4 quilômetros do aeroporto de Caratinga, onde Mendonça faria show no mesmo dia.

 

“Não foi nenhuma novidade. Já esperávamos esse resultado. O Dr. Robson [advogado da família] havia informado que esse laudo não apontaria nenhum culpado. Sabemos que a existência do obstáculo ocasionou o acidente, e ainda mais sem sinalização. Isso vai ser apurado na Justiça e, com certeza, algo vai servir de aprendizado”, disse João em entrevista exclusiva ao colunista Lucas Pasin, do portal Uol.

 

Gustavo ainda explicou a ausência de um familiar na leitura do laudo hoje. O estudante disse que a mãe, Dona Ruth, não quis participar. “Nada disso vai trazer a Marília, filha da Ruth, mãe do Leo e irmã do João Gustavo, de volta. Eu iria para Brasília junto com meu padrasto e o Robson [advogado], mas também tinha compromissos na faculdade. Decidimos deixar ele nos representar”, destacou.

 

Mais cedo, o advogado da família, Robson Cunha, participou de uma coletiva de imprensa e reafirmou o pensamento do irmão da rainha da sofrência ao falar sobre a posição de Dona Ruth em relação ao relatório final da investigação após um ano e seis meses do acidente. Robson disse que a matriarca não quer fazer sensacionalismo no assunto e que quer apenas que a investigação seja concluída para que não ocorram novos acidentes como o que causou a morte de sua filha.

 

“A gente não está aqui na caça às bruxas. A posição dela sempre foi clara: nada disso aqui vai trazer a filha, a mãe do Léo de volta. O objetivo dela, o objetivo de todos, na verdade, é que situações que aconteceram como a da filha dela sejam evitadas para que mais nenhuma família passe pela dor da perda que eles passaram”, afirmou. Agora, a investigação segue no inquérito da Polícia Civil.

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