Jair Bolsonaro e primeira-dama vão ao funeral da rainha Elizabeth II
Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, compareceram neste domingo, 18 de setembro, ao funeral da rainha Elizabeth II, realizado na Abadia de Westminster, em Londres, na Inglaterra. O casal foi acompanhado pelo pastor Silas Malafaia.
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O chefe do Executivo brasileiro assinou o livro de condolências, prestando homenagem à monarca, morta no dia 8 de setembro, aos 96 anos, na Escócia. A informação é de que Bolsonaro e Michelle teriam sido recepcionados pela família real por volta das 13h, horário de Brasília.
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Nas redes sociais, dezenas de vídeos mostram a chegada do presidente na Embaixada do Brasil no Reino Unido. Lá, Bolsonaro fez um discurso ao apoiadores, reforçando que vencerá as eleições de 2022 já no primeiro turno. “Esse é o sentimento da grande maioria do povo brasileiro. Em qualquer lugar que eu vá, para quem conhece aqui… ontem eu estive no interior de Pernambuco e a aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno”, disse Bolsonaro.
Segundo o jornal, Bolsonaro chegou a Londres com sua comitiva composta pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro; do coordenador de comunicação da campanha à reeleição, Fábio Wajngarten; do pastor Silas Malafaia; do padre Paulo Antônio de Araújo e de um tradutor oficial do presidente.
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Jair Bolsonaro se manifestou lamentando “pesar e profundo respeito pela família da rainha e também pelo povo do Reino Unido”. Em seguida, voltou a falar de política. “O momento que temos pela frente, teremos de decidir o futuro da nossa nação. Sabemos o quem é o outro lado e o que eles querem implantar no nosso Brasil. A nossa bandeira sempre será das cores que temos aqui: verde e amarela”, disse.
Diante de apoiadores, Bolsonaro ainda falou com os evangélicos e com pessoas do agronegócio. “O nosso Brasil é uma potência no agronegócio e também já marcha para ser uma potência na geração de energia. Com todo respeito aos demais países do mundo: o Brasil é a Terra Prometida. O Brasil é um pedaço do Paraíso. E nós devemos nos orgulhar de termos nascido lá. Pode ter certeza, se essa for a vontade de Deus, continuaremos”, acrescentou o presidente.
Ainda de acordo com o jornal, os apoiadores de Bolsonaro se desentenderam com a imprensa brasileira. A polícia britânica precisou intervir colando um cordão de isolamento. Manifestantes contrário ao presidente também compareceram na embaixada para protestar.
DETALHES DO FUNERAL
O corpo da rainha Elizabeth II, morta no dia 8 de setembro, aos 96 anos, na Escócia, continua sendo velado em Londres. De acordo com autoridades do Palácio Buckingham, o funeral da monarca terminará na segunda-feira, 19 de setembro, com um silêncio nacional de dois minutos no Reino Unido. Pouco antes, ocorrerá o funeral de Estado.
A despedida final à rainha contará apenas com a presença de membros da família real, que mais uma vez caminharão atrás do caixão onde está o corpo de Elizabeth. Ainda de acordo com informações, chefes de Estado, membros da realeza europeia e dignitários de todo o mundo descerão à capital inglesa para se juntar à família em homenagem à vida da rainha e ao serviço prestado à nação e à Commonwealth na próxima semana.
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PROCISSÃO PARA ABADIA DE WESTMINSTER E SUPULTAMENTO
De acordo com a CNN, no dia do funeral, (6h35 do horário de Brasília) o caixão será retirado do catafalco (uma espécie de estrado alto) por um grupo de portadores fundado pela Companhia da Rainha, 1º Batalhão de Guardas de Granadeiros, e transportado em uma carruagem em procissão de Westminster Hall para o State Gun Carriage da Marinha Real.
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A carruagem com o corpo da rainha Elizabeth então partirá e será puxada por 142 fuzileiros navais até a Abadia de Westminster. Segundo a publicação, a procissão ainda contará com grande aglomerado de flautas e tambores de regimentos escoceses e irlandeses tocados por 200 músicos.
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O Rei Charles III, membros da família real e membros de ambas as famílias do monarca e do príncipe de Gales seguirão diretamente atrás do caixão.
O serviço fúnebre será comandado pelo Rev. David Hoyle, Reitor de Westminster, na Abadia de Westminster. Lá, a Primeira-Ministra do Reino Unido, Liz Truss, e Patricia Scotland, Secretária-Geral da Commonwealth, lerão as lições. O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, fará um sermão.
Próximo do final do culto, a Última Marcha soará antes que o silêncio de dois minutos seja feito. O funeral de estado será encerrado pelo Queen’s Piper, que tocará uma Reveille, o Hino Nacional e um Lament. Após, o caixão com o corpo da monarca fará viagem final de Londres até a Capela de São Jorge, localizada dentro do Castelo de Windsor e lá será realizada uma missa.
O Joalheiro da Coroa estará presente e, antes do hino final, retirará a coroa, o orbe e o cetro, que posteriormente serão devolvidos à Torre de Londres. Na conclusão do serviço, o caixão da rainha será baixado no Royal Vault abaixo da capela.
Um funeral privado ainda será realizado para a família mais tarde, e a rainha será sepultada com seu falecido marido, o príncipe Philip, na Capela Memorial do Rei George VI. Localizado em outro lugar em St. George’s, é onde o pai e a mãe da rainha também foram enterrados e onde permanecem as cinzas de sua irmã Margaret.
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