Karina Bacchi se pronuncia após polêmica “Palavras distorcidas”
Por meio de suas redes, pediu desculpas na sexta-feira, 12 de agosto, por suas falas polêmicas em relação ao caso de Titi e Bless, que sofreram racismo em Portugal. Com um textão em suas redes sociais, a host do “Positivamente Podcast” afirma que suas palavras foram distorcidas, que não irá devolver na mesma moeda, e que se sentiu agredida.
“Desculpe-me se não me fiz compreendida. Não compactuo, muito menos apoio, nenhuma atitude racista”, começou ela no texto. Ela continuou: “Minha intenção jamais será ferir, pois ainda desejo, sim, ver mais paz no mundo. Mesmo também recebendo insultos daqueles que distorcem minhas palavras ou creem em algo que não sabem a fundo. Mesmo assim, mesmo também agredida, não reagirei na mesma medida, continuarei desejando paz”
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Em outra parte do texto, ela afirma que já sofreu e se sentiu ofendida por ser branca e afirmou ter pessoas pretas em sua família. Ela ainda refletiu que sabe que jamais sentirá na pele o que é o racismo de verdade, embora tenha feito analogias a um suposto “racismo reverso”.
“Sei que jamais serei agredida por ser negra, jamais serei ofendida por minha raça, por pessoas sem coração, por quem não sabe que a cor da pele não define quem somos, mesmo tendo uma bisavó negra e outros familiares também. Mas já fui chamada de branca nojenta, imunda, entre outros milhares de insultos nos comentários das redes sociais, destilados por pessoas que desejam respeito.”
PRONUNCIAMENTO
Giovanna Ewbank se pronunciou em seu twitter, e respondeu a postagem de um seguidor que afirmava que ela buscava atenção criando polêmicas
“É método! E quase respondi porque revolta quando se metem em como defendo meus filhos. Mas o fato de incomodar mais eu ter revidado agressão racista mostra como se ignora a violência que meus filhos e os angolanos sofreram. Diz muito mais sobre ela e quem concorda com ela do que sobre mim!”
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O CASO
Em seu podcast, “Positivamente”, soltou uma indireta ao comentar o episódio de racismo que os filhos de e sofreram em Portugal. Mesmo sem citar o nome do casal, a loira narra o ocorrido e afirma não concordar com a atitude de Giovanna, que chegou a bater na mulher que cometeu o ato racista com os seus filhos.
Karina recebia, na ocasião, Cris Poli, também conhecida como Supernanny. Durante a conversa, as duas falaram sobre educação infantil e a ex-Fazenda disse, então, não considerar a atitude de Ewbank um bom exemplo para os seus próprios filhos.
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“Essa semana eu tava conversando com amigas. Teve um caso que apareceu na mídia de uma mãe que parece que os filhos sofreram preconceito. Ela para defender os filhos, xingou muito aquela pessoa, cuspiu, bateu e todo mundo a favor daquela pessoa. ‘Poxa, que máximo! Ela fez é pouco porque uma mãe leoa faz isso, tem que fazer isso para defender o filho’”, disse Bacchi, inicialmente.
A artista, que , afirmou que concorda que as pessoas devem defender os filhos, mas não acredita que a defesa de Giovanna não foi correta.
“Eu acho que a gente tem que defender os nossos filhos, mas que exemplo a gente também está dando em nossas reações, em reagir?”, completou.
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Segundo Karina, o bate-papo com Poli fará a diferença na vida de “famílias positivas”. Ela ainda afirmou que a conversa terá referências sobre criação dos filhos.
“Quais são as nossas perspectivas de futuro se observarmos as crianças e os adolescentes de hoje? O que mudou nos últimos anos? E o que virá nos próximos? No episódio da vez, a Karina recebe Cris Poli, a Supernanny, para um bate-papo que sem dúvida fará toda a diferença na vida de inúmeras famílias positivas. Cheio de boas reflexões sobre criação, referências e conflitos de gerações, o encontro aborda temas que, sem dúvida, muita gente jamais pensou”, destaca a legenda do podcast no YouTube.
PRESIDENTE DE PORTUGAL APOIOU EWBANK E GAGLIASSO
No último dia 1º de agosto, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, em entrevista ao blog Portugal Giro, do jornal O Globo, e foi mais uma condenar as atitudes da mulher racista. “Todo ato de racismo ou xenofobia é condenável e intolerável. Isso é o básico em uma democracia. É inadmissível”, garantiu ele.
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O político ainda elogiou a decisão de levar a mulher para a delegacia: “Evidente que se a pessoa ofendida acha que houve atuação inconstitucional, é assim que funciona o estado democrático. E a polícia fez o que devia fazer. Para investigar se há uma atuação criminosa, a função da autoridade é garantir a apuração do fato para saber se houve violação da lei.”
Ainda, ele afirmou que a mulher não representa Portugal: “Racismo é um fenômeno que existe na sociedade portuguesa, não negamos isso, mas não é possível generalizar a todo português. Não pode ser generalizado, dizendo que todo português é racista ou que há uma campanha contra os brasileiros”.
“Do contrário, não explicava a vinda de uma imensa comunidade brasileira. Ninguém é sadomasoquista. Se achassem que não se sentiam bem em Portugal, não vinham”, completou Marcelo.
RELEMBRE O CASO
Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso foram vítimas de ataque racista em uma praia de Portugal. Em vídeo é possível ouvir a atriz discutindo com uma mulher que desferiu palavras de cunho racista contra as crianças e a uma família de angolanos. Giovanna cospe na mulher e a xinga de “racista nojenta”.
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Em entrevista ao “Fantástico”, Giovanna Ewbank ainda admitiu que agrediu a mulher que foi racista com os seus filhos. Porém, Bruno saiu em defesa da esposa.
“Na verdade, ela não agrediu. A minha mulher reagiu. Não confundam a reação do oprimido com a ação do opressor”, afirmou o ator.
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