Ludmilla é detonada por organizador de evento na qual abandonou show
Um fato que acabou chamando a atenção do público no último final de semana foi que, em São Paulo, abandonou sua apresentação após alguns problemas técnicos serem apresentados no show, que a deixaram irritada.
Após a polêmica explodir, o colunista Leo Dias, do portal Metrópoles, foi procurada por Luiz Restiffe, sócio da agência INHAUS, organizadora do festival, que expôs uma série de problemas com a artista e sua equipe, a começar pela ordem dos shows, pois a cantora não teria gostado do fato de ser a atração de abertura, e teria feito de tudo para mudar seu horário. Não foi possível pelo estilo do evento e agenda da própria cantora.
No decorrer da conversa, Luiz afirmou que Ludmilla e sua equipe abriram mão da passagem de som (maior crítica dela): “Eles abriram mão de passar o som, não fizeram. A gente sempre deixou disponível, nossos técnicos estavam lá para isso e eles abriram mão”, disse ele.
Ainda, Restiffe afirmou que os técnicos de som do evento são dos próprios artistas: “Quando um artista assume o palco, os técnicos que ficam na cabine controlando o som não são os nossos, são os técnicos do artista. Então quem estava controlando o som dela, fazendo a mixagem, era um técnico dela, contratado por ela, que trabalha com ela, que viaja com ela.
“A partir do momento que o artista assume o palco, é o técnico dele que está lá, não somos nós. É uma questão técnica da equipe dela, por eles não terem feito passagem de som, visto as coisas, rodeado tudo, visto como estava o som. Só que para ela é muito mais fácil falar mal do evento”, garantiu o profissional.
RESTRIÇÃO SONORA
Ainda falando do som, Luiz Restiffe comentou na entrevista sobre ter sido feito um trabalho de mapeamento sonoro no Anhembi para evitar o extrapolamento dos decibéis permitidos por lei, pois o local já recebeu multas e, na próxima será proibido de realizar shows.
Ele declarou ter informado isso aos artistas convidados: “Depois desse estudo, a gente dividiu com os técnicos de todas as bandas, todo mundo entendeu isso, mas com ela especificamente a gente teve problema. O cara não soube regular o som, não soube regular a mesa. Como não teve passagem de som, não foi possível de ser acertado e depois do show dela a gente não teve problema com ninguém, só tivemos problema com ela especificamente”.
A coluna de Leo Dias teve acesso a e-mails que teriam sido enviados pela organização do “Farraial” à equipe de Ludmilla: “Tivemos que apresentar um projeto no Ministério Público. […] De acordo com a legislação, não podemos ter mais do que 60 dB A na parte externa do Anhembi. Teremos que seguir à risca o que nos foi solicitado”, iniciou o texto.
“Haverá uma equipe externa do PSIU, fazendo a fiscalização, mais uma equipe da GL Eventos, por parte do Anhembi, mais uma empresa especializada por parte do Promotor. Em resumo, não podemos ultrapassar 96 dB A Pico na House Mix”, continuou.
“Para que tenhamos cobertura na área, tivemos que instalar 12 torres de delay, a fim de cobrir a área com um volume que seja pelo menos razoável. Esta questão não é negociável. […] Estas restrições não se referem somente ao PA, mas também ao volume interno do Palco”, concluiu o email.
ATRASOS E POLÊMICAS ANTERIORES
Encerrado o foco sobre Ludmilla no “Farraial”, Luiz Restiffe afirmou que a cantora se atrasou para iniciar o show: “O horário para finalizar o show dela era às 14h. A gente não poderia estender esse horário, pois tem todo um lineup que vem em seguida. Depois dela vem Zé Neto & Cristiano, eu não posso tirá-los”.
“Em festivais e shows grandes, o artista precisa chegar pelo menos uma hora antes da apresentação. Se o show dela era às 13h, ela tinha que estar lá pelo menos às 12h. Ela não fez isso, todos os outros artistas fizeram, compareceram”, garantiu o sócio da organizadora do evento.
Um email também teria sido enviado falando dessa questão: “tem horário definido para iniciar e encerrar, não sendo possível em hipótese alguma excedermos o horário estabelecido pela LEI, sob pena de MULTA em caso de descumprimento”.
Por fim, Luiz declarou já ter tido problemas anteriores com Ludmilla: “A Ludmilla como artista é problemática, extremamente problemática. Eu já tive três experiências com ela e foram três experiências extremamente problemáticas, todas com problemas de horários, todas com problemas dela não seguir o que é acordado”.
CASOS ANTERIORES
O primeiro caos antigo envolvendo Ludmilla teria sido na Marquês de Sapucaí, em que a funkeira foi contratada para ficar duas horas em um camarote da Itaipava, mas teria ficado apenas 30 minutos e não atendido a imprensa.
“A gente fez Sapucaí com ela e houve o mesmo problema. Tinha presença para fazer e não fez, não falou com os veículos de imprensa. Eu tenho, inclusive, prints do padrasto dela, do Renato, mandando mensagem, pedindo desculpas, dizendo: ‘Eu não sei o que fazer, é incontrolável’”, afirmou ele.
“Ela foi contratada para ficar duas horas, uma hora de presença VIP e uma hora de show. Ela estava querendo fazer três músicas apenas, não fez a presença VIP”, declarou o empresário.
A segunda experiência negativa teria acontecido em trio elétrico de evento, na qual a cantora teria se atrasado e obrigado Claudia Leitte a estender sua apresentação para a programação não ficar com buracos. “Ela simplesmente não entrava no trio e estava atrasando a Claudinha, que tinha um compromisso na Globo, no programa do Faustão”, disse.
“Conheço vários outros empresários que também tiveram problemas com ela neste sentido. Já acompanhei DVD em que ela seria participação e que a gravação precisou atrasar duas horas porque ela não chegava, já acompanhei podcast em que ela não apareceu e tudo teve que ser mudado em cima da hora”, concluiu Luiz Restiffe.
Vale ressaltar que a coluna de Leo Dias afirmou ter entrado em contato com a assessoria de Ludmilla, que até o momento não se pronunciou sobre os relatos.
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