Luísa Sonza quebra o silêncio sobre morte em show e desabafa: ‘Arrasada’
Luísa Sonza utilizou as redes sociais para desabafar nesta quinta-feira, 21 de julho, e comentar sobre a morte de uma fã durante o seu último show, que aconteceu no dia anterior, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Após ser alvo de alguns ataques na web, a cantora veio à público e explicou o motivo de não ter se pronunciado sobre o caso antes.
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“A irmã da minha amiga morreu no show da @luisasonza por falta de atendimento médico no local. Ela pode não ter controle sobre isso, mas ao menos poderia ter prestado condolências né, nenhum pêsames?… Adoro a Luísa mas ficar calada sobre isso é problemático”, declarou uma internauta em seu perfil no Twitter, incomodada sobre o silêncio da artista.
Respondendo o tweet da usuária, a intérprete do hit “Cachorrinhas” se justificou, afirmando que decidiu falar primeiro com a família da vítima: “Só soube ontem de tudo que aconteceu e tô arrasada com isso. Minha preocupação antes foi falar com a família. Primeiro pedi para encontrar o número da mãe ou irmã para depois vir falar algo publicamente. Desejo muita força à família e espero que o caso seja apurado o mais rápido possível”.
No entanto, não parou por aí. Alguns minutos depois da resposta, Sonza deixou os fãs preocupados com mais um desabafo na rede, falando sobre sua saúde mental. “Tem que ter muita saúde mental. Meu Deus me dê forças porque eu tô sempre no meu limite”, escreveu ela.
FÃ MORRE EM SHOW DE LUÍSA SONZA
A veterinária Alice de Moraes, de 27 anos, morreu durante uma apresentação de Luísa Sonza em Porto Alegre e as autoridaddes estão investigando o caso. As informações são do G1.
Ainda não existe uma causa da morte específica, já que o corpo precisa passar por uma perícia, que pode demorar até 30 dias para ser finalizada. Todos os envolvidos no caso vão prestar depoimentos nesta quarta-feira, 20 de julho.
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“Quando chegaram os médicos, Samu, quarenta minutos após ela veio a óbito. Tinha um histórico de doença cardíaca. A informação que eu tenho é que ela só tinha ingerido uma cerveja. Então tudo isso nós vamos apurar”, disse o delegado Alexandre Vieira.
A Produtora que realizava o show, chamada de “Opiniao“, se defendeu e afirmou ter seguido todos os protocolos recomendados para qualquer evento de grande porte.
Ao passar mal, Alice foi até uma ambulância buscar atendimento. A Transul, responsável pelo carro meédico, contou que a paciente teve um atendimento completo.
“Importante destacar que as empresas privadas necessitam de uma interação com o SAMU para efetuar a remoção de qualquer paciente”, disse, em nota a empresa.
Entenda o caso
Alice começou a se sentir mal pouco mais de 30 minutos do início do show. A falecida falou à amiga Camila Rodrigues que iria ao banheiro, acabou passando mal lá dentro e foi parar na ambulância.
“Eu fui correndo e encontrei ela lá, desacordada, sentada ao lado da ambulância em uma cadeira branca, deitada. Eu questionei a enfermeira como ela tinha chegado ali, e a enfermeira me relatou que ela própria, a enfermeira, tinha escrito a mensagem. (…) Eles me falaram que tinham encontrado ela desacordada no banheiro”, descreveu Camila.
Camila revelou que o atendimento foi péssimo: “A gente foi muito maltratada nas três horas que a gente teve ali, clamando socorro pela Alice. Eu comecei a questionar o que eles tinham feito, se eles tinham dado alguma medicação, se eles tinham dado água, e ela disse que eles não poderia ajudar, não poderiam atender ela e me orientaram a chamar um Uber”.
IRMÃ SE PRONUNCIA
A irmã de Alice, Andreia Moraes, contou uma versão parecida com a de Camila e também reclamou do atendimento: “Não estava sendo atendida, não estava com acesso [para receber medicamento], não tinha tomado qualquer tipo de medicação, não estava sendo monitorada de nenhuma forma. Eu questionei a profissional se tinham dado alguma medicação, se tinham visto [os] sinais vitais. Ela disse que não seria necessário, que eles não podiam dar medicação, porque ela era ex-bariátrica, que a gente tinha que tirar ela dali porque ela já estava há muito tempo. Só precisava ir para casa dormir”.
“Ela já estava roxa, com a boca roxa, já não tinha nenhum tipo de resposta. Eles me tiraram de dentro da ambulância para começar as manobras de ressucitação. Depois, sei lá, de uma meia-hora, chegaram duas ambulâncias: uma da mesma empresa e outra do Samu. Já tinha chegado polícia, enfim, mas ela já tinha ido a óbito”, explicou.
INVESTIGAÇÕES
O delegado responsável informou que as autoridades vão buscar mais informações, como o momento exato do fato, quanto tempo demorou o atendimento, quantas ambulâncias estavam no local, qual era o público presente, entre outros dados.
“Após as oitivas, após perícia, após colhermos todas as provas desse inquérito, nós vamos decidir pelo indiciamento ou não de alguém”, disse Vieira.
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