Mário Frias vira réu em ação movida por Marcelo Adnet
se tornou réu por injúria e difamação contra . O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) admitiu a queixa-crime feita pelo humorista após ser ofendido nas redes sociais pelo ex-secretário especial de Cultura, em 2020.
Na ocasião, em uma postagem, “. Ele ainda chamou Marcelo de “um palhaço decadente” e “Judas”.
Frias citou a vida pessoal o ator, afirmando que Adnet “não respeitou nem a própria esposa traindo a própria coitada em público por pura vaidade e falta de caráter”,
A defesa do ex-ator argumentava que “não houve demonstração de dolo específico de ofender e que os fatos eram atípicos”. Diante disso, o juiz Fernando Brandini Barbagalo, no entanto, determinou o prosseguimento da ação penal e afirmou que “as expressões inseridas na publicação em seu perfil pessoal indicam, em tese, o animus de ofender a honra da vítima”.
O magistrado designou ainda uma audiência por videoconferência para oitiva dos envolvidos.
MARIO FRIAS SE RECUSA A PEDIR DESCULPAS E JUIZ TOMA ATITUDE
, entrou com um processo criminal e chegou a propor um acordo, numa audiência de conciliação, em setembro do ano passado: que o político se retratasse do texto ofensivo postado no Instagram em setembro de 2020, e fizesse uma doação à ONG Voz das Comunidades. Frias não aceitou.
Um promotor de justiça ainda fez outra proposta ao secretário: a confissão dos fatos narrados na queixa-crime e o pagamento de cinco mil reais ao Instituto Nacional do Câncer (INCA). Mario Frias pediu cinco dias para se manifestar, o prazo terminou no dia 04 de outubro do ano passado e ele não voltou ao assunto, cabendo, então, ao Ministério Público se manifestar sobre o prosseguimento do caso.
Em abril deste ano, . Após um pedido do ex-Secretário especial de cultura, a ação passou para Brasília. Foi a juíza Alessandra Moreira Pinto, da 42ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio que determinou a mudança, após receber a justificativa da defesa de Frias que o político trabalha e mora na capital federal. O argumento de Alessandra foi dizer que o suposto crime foi realizado na internet, sendo difícil determinar onde o delito foi feito. Os advogados de Marcelo não se opuseram a decisão.
RELEMBRE O CASO
O raivoso post foi motivado por um vídeo de setembro de 2020, feito por Marcelo Adnet no qual
Nas imagens, desenvolvidas pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), o político aparecia em uma sala, rodeado de objetos históricos, narrando um texto recheado de pausas dramáticas entre citações ao hino nacional.
Em sua paródia, o humorista imitou o secretário na mesma situação, mas totalmente perdido e sem saber de que se tratavam as obras que tocava e nem mesmo do que estava falando.
Na postagem que motivou a ação conduzida pelos advogados Ricardo Brajterman e Maíra Fernandes, Adnet foi chamado de “criatura imunda”, “garoto frouxo e sem futuro”, “crápula” e “Judas” pelo secretário especial da Cultura.
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