Morre Léa Garcia: Artistas destacam representatividade e pioneirismo da veterana

Léa Garcia de camisa verde e com a mão no queixo

A morte de Léa Garcia, ocorrida na manhã desta terça-feira, 15 de agosto, em Gramado, no sul do país, deixou a classe artística fragilizada. Através das redes sociais, vários famosos expressaram a dor da perda.

José Loreto foi um deles e fez questão de exaltar a veterana: “Gigante e eterna”, escreveu o Lui Lorenzo da recém-terminada novela “Vai na Fé”. “Ah, que tristeza”, comentou Drica Moraes.

Luana Xavier, neta da saudosa Chica Xavier contemporânea de Léa, estava inconsolável: “Isto não pode ser verdade. Pelo amor de Deus. Alguém me diz que isso não é verdade”.

O ex-BBB Rodrigo França comentou: “Dona Léa Garcia… Meu amor, obrigado pela generosidade de cada conversa, de cada conselho. Obrigado por sempre ter me chamado de “meu diretor”, validando o meu trabalho. Obrigado por abrir tantas portas para nós entramos. Que o Orun a receba em festa, minha ancestralidade amada. Dona Léa Garcia… Meu amor, obrigado pela generosidade de cada conversa, de cada conselho. Obrigado por sempre ter me chamado de “meu diretor”, validando o meu trabalho. Obrigado por abrir tantas portas para nós entramos. Que o Orun a receba em festa, minha ancestralidade amada”.

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Homenagem de Paulo Betty à Léa Garcia
Reprodução/ Twitter @paulobetti3

Manoel Soares enfatizou o legado deixado por Léa Garcia: “Dói. Como dói ler isso. Obrigado pela vida que viveu e nos ensinou a viver”, publicou o jornalista.

Prefeito do Rio de Janeiro, cidade onde ela nasceu, Eduardo Paes, também se pronunciou: Lamento profundamente o falecimento da atriz carioca Léa Garcia. Uma pioneira e uma grande referência do nosso teatro e cinema. Que Deus conforte a família, os amigos e os fãs”.

“Morre hoje Léa Garcia, aos 90 anos. Essa grande atriz deixa um legado na arte, na televisão, no teatro. Artista premiada, foi do Teatro Experimental do Negro, da luta antirracista. O Brasil agradece, Léa. Nosso povo vai seguir firme também por você!”, escreveu Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial.

Homenagem de Walcyr Carrasco à Léa Garcia
Reprodução/ Twitter @walcyrcarrasco

QUEM ERA LÉA GARCIA

Léa Lucas Garcia de Aguiar, filha de José dos Santos Garcia e Stella Lucas Garcia, nasceu em 11 de março de 1933 no Rio de Janeiro.

Teve ao longo de sua vida uma trajetória profissional multifacetada: atriz, diretora de teatro, de cinema, funcionária do Ministério da Saúde e dirigente sindical. Léa Garcia dedicou mais de 70 anos de sua vida aos palcos, cinema e televisão, desde o início da carreira, no Teatro Experimental do Negro, até seus trabalhos mais recentes, a artista manteve o compromisso com a luta antirracista, destacando-se como ativista política.

A atriz recentemente lançou uma autobiografia, “Entre Mira, Serafina, Rosa e Tia Neguita”, na Livraria Travessa em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro, recebendo familiares e amigos, diversos famosos commo Erika Januza, Sérgio Loroza e José Junior, do Afroreggae.

O livro destaca a história e diversos momentos pessoais e da vida profissional da vida da atriz, relembrando sua trajetória no início da carreira, junto com o Teatro Experimental do Negro em 1952, exaltando seus momentos como atriz e suas memórias pessoais.

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Flavia Cirino

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