Morte de Marília Mendonça tem relatório final do acidente revelado
Marília Mendonça nos deixou quando morreu aos 25 anos novembro de 2021 após sofrer um acidente fatal de avião em viagem para Minas Gerais, deixando todo o país de luto após perder uma de suas maiores vozes surgidas na nova geração de artistas, além de ter dominado o gênero sertanejo com maestria.
Quase dois anos após o ocorrido, nesta segunda-feira, 15 de maio, o laudo da perícia que investigou o acidente pelo foi concluído e divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). As informações são de publicação do portal Metrópoles.
O documento aponta que não houve falha humana ou mecânica, e que as decisões por parte do piloto “não demonstram erro”. Ainda, os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) teriam sido um obstáculo para o avião e foi concluído não ter ocorrido qualquer tipo de falha operacional: “A mudança da rota não demonstra erro”.
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Foi afirmado com convicção de que as informações da ocorrência aeronáutica do Cenipa detalham que as investigações “não buscam o estabelecimento de culpa ou responsabilidade, tampouco se dispõem a comprovar qualquer causa provável de um acidente”.
Diante disso, o objetivo do relatório é elaborar hipóteses que permitam entender “as circunstâncias que podem ter culminado na ocorrência e, dessa maneira, propõem a implementação de medidas por meio de recomendações de segurança”, a fim de “evitar a recorrência de acidentes aeronáuticos e de viabilizar o aprimoramento da segurança de voo e a consequente preservação de vidas”.
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FALAS DO ADVOGADO DA FAMÍLIA DE MARÍLIA MENDONÇA
Durante a tarde, a divulgação do relatório aconteceu para a família de Marília Mendonça e o advogado Robson Cunha, que deu declarações à imprensa do texto definitivo da investigação e detalhou o resultado da perícia.
“O Cenipa entende que não houve por parte das decisões do piloto nenhum erro, todas as decisões tomadas, mesmo que fora do plano de voo, não são erradas e nem equivocadas. De forma geral, o Cenipa vai indicar agora, a identificação daqueles cabos, pois mesmo fora de um perímetro de segurança, é melhor para se evitar novo acidentes”, informou ele.
“Não há nenhuma falha do objeto, e tampouco as decisões tomadas pelo piloto não demonstraram nenhuma situação que ele não pudesse fazer. Hoje o principal motivo do acidente é considerado o obstáculo encontrando, que seriam a fiação, levando ao impacto do acidente”, afirmou.
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“Existe apontamentos lá que são técnicos, e acredito que na esfera judicial esses elementos tenham mais oportunidade de ganhar destaque […] existiam representantes de todas as vítimas presentes na leitura, e a Polícia Civil não concluiu o inquérito dela, e não sei em que pé está. […] A gente tem o fator externo, que são os cabos, se eles estão dentro de uma área passível ou não de eletrificação, isso levaremos à esfera judicial”, garantiu o advogado.
“Desde um primeiro momento, existia essa identificação de que não haveria culpados nesse laudo, e peço que haja uma sinceridade na entrega do inquérito policial para tratarmos melhor desse assunto na esfera judicial”, concluiu Robson Cunha.
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