Pantanal: Homenagem ao cavalo preto? Saiba como José Leôncio chamará a neta

Depois de ter sua filha na tapera, Juma (Alanis Guillen) vai baixar a guarda e ficará de boa com Jove (Jesuita Barbosa). Com a briga do casal, a mulher-onça havia deixado tudo para trás e havia retornado à sua vida pacata e isolada no casebre onde vivia com os falecidos pais.

Em paz com o pai de sua bebezinha, a selvagem vai acabar cedendo e aceitará voltar a morar na fazenda do sogro com a filha e o marido. Ao vê-la chegar com a neta, José Leôncio (Marcos Palmeira) vai ser tomado pela emoção.

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O dono das terras pantaneiras sairá em cavalgada com a neta no colo, tal qual havia feito no passado, quando Jove nasceu, E ele resolve chamar a pequena de “princesa pantaneira”.

Na casa de Leôncio, a filha de Maria Marruá (Juliana Paes) e Gil (Enrique Diaz), mostra estar mudada: “Aqui também é sua casa, num precisa estranhá”, dirá a pantaneira à filha, que estará em seu colo.

Jove endossará as apalavras da mulher: “A sua mãe também estranhou no começo… Mas com o tempo você se acostuma”.

JOSÉ LEÔNCIO FICA SURPRESO COM REAÇÃO DE JUMA

Com lágrimas nos olhos, o fazendeiro vai pedir para ver a neta:  “Claro que pode, pai”, dirá Jove. O fazendeiro pedirá licença à nora, que fará piada na resposta: “É fiote de onça. Se o senhor num se importá”, responderá Juma.

O pantaneiro entrará na onda da nora: “Ela já morde?”, ingará o avó, cheio de amor pela bebê. “‘Inda não, mais vai mordê”, responderá Juma. “Só quando ficar com ‘reiva’”, brincará Jove.

José Leôncio, então, pede para pegar a bebê no colo, recebendo a aprovação de Juma. E se emociona: “Diacho, Filó! Eu num pensei que fosse vive pra vê uma coisa tão bonita. Se fosse macho, eu ia pegá ela agora mêmo e ia
saí no galope por esses pasto afora… Que nem eu fiz c’ocê, Joventino”, dirá ele.

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Enquanto o pai da bebê pedirá que o fazendeiro não invente moda, Juma vai incentivar o sogro: “Ara! E por que não, se é tua neta, num é? Sangue do teu sangue! Eu acho que é o teu dever”, dirá a selvagem, surpreendendo José Leôncio.

“Ela é uma criança recém-nascida, Juma”, dirá Jove. “Mais é uma Leôncio, num é?”, rebaterá Juma Marruá.

Jove, então, vai acabar entregando a pequena nos braços do pai e pedirá cautela: “Olha lá o que o senhor vai fazer com ela”. José Leôncio, feliz, não deixará o filho sem resposta: “O mesmo que fiz c’ocê, que seu avô feiz comigo e que o pai dele feiz com ele também… Eu vô como se tivesse levâno uma princesa… Uma princesa pantaneira!”, dirá ele, exultante.

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