Pantanal: Saiba como será o final de Roberto após aprontar várias maldades
Não é sempre que os vilões se dão mal no desfecho de algumas novelas. O caso de Renato (Gabriel Santana), por exemplo, será mais uma exceção à regra. Depois de algumas vilanias, o filho de Tenório (Murilo Benício) vai se dar bem no fim de “Pantanal”.
O rapaz vai começar a mostrar um lado obscuro, chegando a pedir ao pai que o ajude a se tornar um matador. Não satisfeito com esse desejo sórdido, o filho de Zuleica (Aline Borges) ainda vai passar a assediar Zefa (Paula Barbosa), deixando a moça assustada.
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Devido a esse interesse nela, Renato vai se tornar rival de Tadeu (José Loreto) e nutrirá um ódio por ele. As sequências foram tão intensas que uma delas teve que ser suavizada pela direção da novela das 21h.
Em sua vertente maléfica, o herdeiro da índole de Tenório ainda tentará assassinar Zaquieu (Silvero Pereira) depois da morte do pai, por acreditar que o peão está envolvido no crime.
Contudo, no último capítulo da trama, Renato aparecerá em paz com a família, se dando bem com todos à sua volta. Redimido, ele vai participar do casamento de José Leôncio (Marcos Palmeira) e Filó (Dira Paes), onde a vida lhe dará uma nova chance e ele vai conhecer uma nova pretendente.
Roberto vai flertar com uma moça na festa e irá embora do evento na companhia dela.
GABRIEL SANTANA SE INSPIRA EM PERSONAGEM ICÔNICO
Tendo no currículo sucesso em produções como “Chiquititas”, “Carcereiros” e “Malhação”, Gabriel Santana é um dos nomes mais talentosos da nova geração de atores da televisão brasileira, .
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O artista está empolgado com as novas nuances de seu personagem na trama de Bruno Luperi: “O Renato tem traços de personalidade que lembram os de Tenório, e minha intenção era deixar isso evidente para o público”.
“Queria começar a trazer esse lado antagonista do personagem aos poucos, mas logo reagiram apontando que ele é um segundo Tenório. De qualquer forma, tenho certeza que o Renato tem bondade, assim como possui maldade. Ninguém é uma coisa só”, ponderou o ator.
Ainda, ele avaliou essas atitudes como uma tentativa de receber a atenção paterna que Renato nunca teve de Tenório: “Ele quer suprir a falta de paternidade, essa referência que sempre desejou e admira. Renato ouvia a história sofrida do Tenório e acreditava nela, e no final das contas se tornou uma pessoa amorosa, porém muito carente”.
Gabriel Santana ainda garantiu que o personagem faria de tudo para impressionar o pai: “Ele tem pensamentos completamente machistas, tanto que trata a Maria de forma arrogante e agressiva. Renato é complexo. A empatia dele é direcionada a família, sendo protetor e carinhoso”.
“Com qualquer outra pessoa, ele não tem essa proteção, e por isso acaba sendo imoral. Podemos ver que ele trata mulheres de forma desrespeitosa, bem misógina. Por um lado, tem uma consciência racial muito boa, e por outro não vê a desigualdade entre homens e mulheres”, afirmou o astro.
SURPRESAS E INSPIRAÇÕES
No decorrer de suas declarações, Gabriel Santana prometeu muitas surpresas para quem não assistiu à versão original de “Pantanal”: “Para quem não assistiu a primeira versão, vai se surpreender. Algumas pessoas vão achar que ele se redimiu pelos seus erros, outras não. Vai ser bem dubio para quem está assistindo!”
Gabriel ainda revelou que acompanha as críticas a seu trabalho nas redes sociais: “Acompanho no Twitter o que comentam do meu núcleo, e falam muito mal do meu personagem (risos). Mas ele é um vilão, então mostra que estou no caminho certo. Tenho a sensação de trabalho bem-feito, estou realizado”.
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“A família como um todo tem atuado muito bem, o próprio Bruno Luperi mandou mensagem no grupo com os atores pretos afirmando que estava adorando nossa química”, disse o artista, que ainda revelou suas principais inspirações vilanescas para o papel.
“Me inspirei muito no Coringa, que critica muito a sociedade que vivemos. Também me motivei com a Carminha, de ‘Avenida Brasil’ e com o Tenório, que tenho certa empatia ao entender seu passado, justifica porque ele é assim. São personagens que têm motivações e nos fazem parar para pensar”, concluiu Gabriel Santana.
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