Pantanal: Tapera de Juma pertenceu a uma das fazendas de Almir Sater. Saiba mais!
Uma das locações mais emblemáticas de “Pantanal”, tanto na versão original exibida em 1990, quanto no remake de Bruno Luperi, é a tapera de Juma Marruá. O abrigo era uma casa de alvenaria abandonada em uma das fazendas de , cantor e compositor e intérprete do chalaneiro Eugênio na trama. As informações são do jornal Extra.
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De acordo com a publicação, a casa passou por uma reforma para ficar com a cara de Juma e a vida que ela leva por lá. A mesma, ainda ganhou uma réplica nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, onde ainda são gravas cenas do interior da casa.
Bruno Freitas, cenógrafo de “Pantanal”, falou um pouco mais sobre o trabalho realizado. “Entendemos a necessidade de conectar melhor os ambientes, os quartos com a sala e com a cozinha. Porque eram portinhas pequenas e apertadas. Então a gente fez aberturas de vãos maiores entre esses ambientes para facilitar a gravação”, explicou ele, sobre as primeiras intervenções feitas no local.
“Reforçamos a casa toda, porque era uma casa muito antiga, estava ali havia muito tempo. E como a gente começou a mexer nas paredes, aumentar vão de porta, quebrar paredes, tivemos que fazer um trabalho de reestruturação da casa como um todo. As madeiras que já eram existentes estavam bem comprometidas, tivemos que fazer uma troca de madeira do telhado também”, contou Freitas.
Bruno ainda contou que madeiras que pertenciam a tapera e iam ser levadas para um posto de descarte no Mato Grosso foram aproveitadas para a réplica usada na tapera construída no Rio de Janeiro.
“Elas não poderiam ter um aspecto de madeira novinha. Isso ajudou muito no cenário, porque trouxe uma verdade para ele. Conseguimos fazer as duas coisas juntas, a parte de segurança com a parte estética”, explicou.
SOBRE A ESTRUTURA
Outro aspecto importante da tapera de Juma diz respeito a estrutura da casa, onde se tem algo que se assemelha a trama de pau a pique e dá a equipe uma excelente condições de entrada de luz. Bruno Freitas explicou mais.
“Por se tratar de uma tapera que estava ali abandonada no início da novela e os personagens chegam, encontram aquele lugar e escolhem ali para morar. Tinha que ter esta dinâmica dessa passagem de tempo. Conforme o tempo passou, eles foram fazendo melhorias e adaptando para ser o espaço deles. Então usamos muito uma estrutura que se assemelha a do pau a pique, que é uma trama, só que não fizemos o fechamento com o barro, até porque não é muito característico ali do Pantanal, deixamos só a estrutura mesmo. Com umas varetas, que parecem uns galhos fininhos, que facilita a entrada de luz, tem uma relação de você ver através, você ganha um profundidade também. Estabelece uma relação entre os ambientes e os personagens, quando passa por dentro ou por fora da casa. Aí a gente começa a também oferecer para a própria direção opções para eles gravarem, eixo de câmera, profundidade, entrada de luz”, contou o cenógrafo.
E por fim, uma árvore que foi colocada no final do corredor da tapera. A ideia foi de Alexandre Gomes, o Papinha, cenógrafo titular na novela.
“Isso foi uma ideia do Alexandre. Ele viu uma referência em outro produto que estava fazendo. Em uma viagem para o Nordeste, viu uma casinha que tinha uma árvore que cresceu dentro da casa e arrebentou a parede. A gente executou pegando um galho de uma árvore grande, em que só o galho dela tinha uma escala que funcionaria para a tapera como uma árvore. Então fizemos um buraco, ele foi enterrado com um profundidade boa, concretado ali e a parte que ficou para fora foi trabalhada também, fizemos enxerto de alguns galhos menores, para que houvesse uma plasticidade que ornasse também com a história. É uma árvore seca”, explicou Freitas, concluindo a entrevista.
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