Patrícia Maldonado pede justiça após morte da mãe: “Não posso me calar”
Patrícia Maldonado foi às redes sociais pedir justiça, após um mãe, seis meses atrás. A jornalista começou o texto com a definição do que é um acidente de trânsito e depois seguiu contando o que (não) foi feito sobre o caso até o momento.
“A definição de acidente no dicionário é: acontecimento casual, inesperado; ocorrência. Mas será que algo que deixa um carro nesse estado e MATA NO MOMENTO DA COLISÃO uma mãe de dois filhos, avó de duas netas e esposa zelosa pode ser enquadrado em um simples acidente mesmo quando o responsável pela colisão estava em alta velocidade e fazia ziguezague pela rua, tendo efetuado ainda várias ultrapassagens em local proibido antes de bater (de acordo com depoimento de testemunhas)?”, questinou.
“Será que podemos falar em acidente quando essa pessoa, depois de causar tudo isso, se omite de ajudar uma das vítimas que, mesmo machucada, tentava socorrer a outra, desacordada?”, perguntou novamente.
E então contou sobre o fato alegando descaso das autoridades e da Justiça. “Pois bem o carro acima é dos meus pais. A vítima fatal era a minha mãe. Meu pai foi a outra vítima ferida no acidente que aconteceu em Valinhos, SP. Até agora estava quieta porque não queria expor minha família e nosso drama pessoal, aguardando a justiça ser feita por meio da lei. Mas não posso me calar diante de tanto descaso, tanta falta de interesse das autoridades como estou vendo”, afirmou.
E prosseguiu. “Hoje faz exatamente 6 meses que minha mãe se foi. Até hoje não foi sequer solicitada a perícia nos velocímetros dos carros. Até hoje não apareceram as imagens das câmeras de segurança do condomínio em frente ao local do acidente que foram mostradas para minha família no dia do crime e depois sumiram. Até hoje o crime não foi enquadrado no dolo eventual (quando o agente não quer atingir certo resultado, mas TEM CONSCIÊNCIA DO RESULTADO e assume o risco de produzi-lo).”
E concluiu. “O caso, aliás, foi registrado na delegacia – e mantido assim pelo promotor – como hom. culposo (quando não há intenção de mat@r nem se pode prever esse resultado). Sinto muito, mas não posso aceitar tratarem como acidente um crime como esse. Porque se uma pessoa acelera muito mais do que o permitido no local e faz várias ultrapassagens antes de bater no carro de outra pessoa, desculpa, mas não é acidente. O motorista tinha consciência. Assumiu o risco. E m@tou uma pessoa. Uma esposa zelosa, avó de duas netas e mãe de dois filhos. E nós todos não vamos descansar enquanto a justiça não for feita”, relatou a jornalista.
No dia 24 de fevereiro, Patrícia Maldonado fez um post contando sobre a perda da mãe.
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