Sandman: Protagonista faz revelações sobre personagens da série do momento
“The Sandman” estreou faz poucos dias e já está no caminho para se tornar um dos maiores sucessos da Netflix. Alguns membros do elenco concederam uma entrevista ao Omelete e refletiram sobre seus polêmicos, intensos e complexos personagens.
Tom Sturridge, que dá vida a Dream, o protagonista da série, começou o papo com um recado: “Antes de tudo, eu sou o mais profundo fã de Sandman!”.
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Tom então continuou: “Então eu entendia a responsabilidade que eu tinha com pessoas como eu, que se importam tanto com essa história. E foi assustador, para ser honesto, ter meio que confrontar isso”.
AUDIÇÕES COMPLICADAS
A produção da Netflix revelou que mais de 200 audições foram feitas até o papel de Dream cair perfeitamente nas mãos de Sturridge, que agradeceu a ajuda com Neil Gaiman, o criador dos quadrinhos que inspiraram a série.
“O mais importante era que eu tinha o Neil Gaiman, o cara que criou tudo isso, ao meu lado! O ponto principal de toda essa experiência é que isso não é um projeto que ele passou para alguém. Ele foi um protagonista em todos os momentos, na criação e na produção”, disse.
A PERPÉTUA MORTE
Kirby Howell-Baptiste roubou a cena ao interpretar a irmã mais velha de Dream, a Morte. A atriz detalhou como foi encontrar as bases de sua personagem e o desafio de a tirar dos quadrinhos à série.
“Ela, ironicamente, é a pessoa que traz muita luz. Essa foi uma coisa que mantive, ela é quase uma ideia utópica da morte. Então isso era o que eu precisava me lembrar constantemente nas conversas profundas sobre vida, morte e assuntos realmente difíceis. O trabalho dela era trazer luz”, contou.
Confira a entrevista completa:
MOTIVOS PARA ASSISTIR SANDMAN
Pensando no sucesso da série, nós do OFuxico separamos alguns motivos para você dar uma chance à atração de fantasia e magia, que promete dar o que falar quando finalmente estrear na plataforma. Confira!
OBRA DE NEIL GAIMAN
Um grande chamariz de “The Sandman” advém de sua própria criação nas histórias em quadrinhos, afinal, ele foi criado por Neil Gaiman para o selo Vertigo da DC Comics, e só isso é motivo de sobra para despertar curiosidade pelo personagem e todo o seu universo.
Não está remetendo o nome à pessoa? Neil Gaiman é um dos maiores escritores de ficção de todos os tempos, sendo responsável por grandes obras como “Coraline”, “Deuses Americanos” e “Good Omens”, três obras extremamente aclamadas que já ganharam adaptações para as telas, o primeiro em animação de longa-metragem e os outros dois como série do Amazon Prime Video.
Como de costume em suas obras, espere muita “piração” em “The Sandman”, assim como muita base em mitologia e misticismo oculto, tais como criaturas sobrenaturais que marcarão sua vida para sempre. Aliás, Sandman era um personagem já existente da DC Comics, que ganhou uam roupagem totalmente nova nas mãos do escritor, que o popularizou de vez.
TRAMA MISTERIOSA E CHAMATIVA
Como citamos acima, Neil Gaiman costuma trazer obras cheias de ocultismo, e por isso, suas tramas costumam abordar eventos e personagens misteriosos, que te deixam curioso para saber o desenrolar da história, e com base na história original e na sinopse revelada pela Netflix, não será diferente por aqui.
A trama de “The Sandman” acompanha Sonho, uma entidade mística que governa o espaço conhecido como o Sonhar. Ele é aprisionado depois de um ritual que buscava prender a Morte, sua irmã, e fica preso por 70 anos, até finalmente conseguir se libertar e começar uma jornada para voltar ao Sonhar e recuperar suas três ferramentas: uma algibeira cheia de areia, um rubi e um elmo.
Por conta de sua prisão, o Reino dos Sonhos acaba iniciando uma degradação, fazendo com que sonhos e pesadelos venham para o mundo real, fazendo com que humanos passem décadas dormindo, deixando a missão do protagonista, após escapara da prisão bastante árdua.
ENTIDADES E MISTICISMO
Seja por ter Neil Gaiman envolvido ou pela trama já descrita acima, está mais que claro que “The Sandman” é uma obra que postará forte no misticismo e em entidades, sobretudo nos perpétuos, setes seres ancestrais que nasceram com o universo e morrerão com seu fim, sendo símbolos de forças essenciais da natureza e dos seres vivos.
Já citamos Sonho/Morpheus (Tom Sturridge), o grande protagonista da obra, e a Morte (Kirby Howell-Baptiste), personagem de grande importância na história. Completam a família de perpétuos Desejo, Desespero, Destruição, Delírio e Destino, com alguns deles tendo vislumbres de como estarão na série nos trailers liberados.
Ouro ponto místico chamativo é o mundo de Sonho, o Sonhar, que terá sua própria personificação em tela e promete ser extremamente marcante. Os vilões e ameaças também estarão nesse balaio, como o caso do Coríntio (Boyd Holbrook), uma personificação humana do pesadelo que se torna um assassino, e Doutor Destino (David Thewlis), que usa o Rubi de Sonho para controlar suas vítimas. Aliás, Lúcifer (Gwendoline Christie) também dará as caras.
EFEITOS DE GRANDE PRODUÇÃO
Para uma trama bastante inventiva e cheio de criaturas e seres diferenciados, “The Sandman” exigiu, desde sua concepção para a televisão, que a produção de cenários e efeitos visuais fosse extremamente grandiosa e com muito investimento por parte da Netflix.
Por ismos, a gigante do streaming não poupou esforços em dar vida À esta obra tão aclamada de Neil Gaiman, e conforme as prévias mostraram, o visual da série estará “de milhões” (literalmente) e tão caótico (no bom sentido) como deveria ser, além de os efeitos computadorizados estarem bem renderizados.
VISÃO DIFERENTE DE OBRAS BASEADAS EM HQS
Em um mundo cheio de adaptações de histórias em quadrinhos, principalmente no ramo de super-heróis, encontrar o seu diferencial está sendo o grande segredo para o sucesso, ainda mais obras que fujam do padrão na qual o público está acostumado.
“The Sandman”, tanto nos quadrinhos quanto nas sinopses e propostas da série, segue um viés muito diferente do que vemos em filmes da Marvel e da DC por exemplo, explorando muito mais a fundo uma mitologia própria e mais profunda e séria, que só de olharmos notamos a diferença.
Aliás, a obra original foi descrita como “história em quadrinhos para intelectuais” pelo expoente do jornalismo literário Norman Mailer, além de ter sido a primeira HQ a entrar na lista dos best-sellers literários do The New York Times, mostrando que, se a série seguir o caminho correto, será uma das melhores produções do gênero de super-heróis e adaptações de quadrinhos.
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