Tony Ramos lamenta morte de Claudia Jimenez: ‘Fomos amigos, sem sermos íntimos’

Tony Ramos no é de casa

Na manhã deste sábado, 20 de agosto, esteve no programa “É de Casa”, da TV Globo, e comentou a respeito da notícia da

“Vou dizer uma coisa para todo o sempre. Nós fomos amigos sem sermos íntimos, do lado de lá da tela. Mas como é amigo assim? Amigo não precisa ter o telefonema diário, é aquele que quando a dor se apresenta está do lado. Quando nos cruzávamos (nos bastidores), era uma grande festa. Quando ela cruzava com a minha mulher [Lidiane Barbosa], falava: ‘linda, segura esse homem’. Nós compartilhávamos fatos profundos, filosóficos sobre vida, comportamento, teatro. Deus te receba e já te recebeu, Claudia. Grande atriz e humorista. Descanse em paz! Ela vinha dando alguns sustos na saúde, mas agora foi descansar. Quem estiver com saudade vai ver ‘Sai de Baixo’, as novelas. O Brasil perde uma grande humorista e atriz de profundidade”, lamentou.

MORRE CLAUDIA JIMENEZ

morreu no início da manhã deste sábado, 20 de agosto, aos 63 anos. . A causa da morte não foi divulgada. O corpo da atriz já deixou o hospital. O velório vai ocorrer no Memorial do Carmo, no Caju, Rio de Janeiro, das 12h às 16h30.

Em 1986, o Brasil se compadeceu com a notícia de que a atriz havia descoberto um câncer. Claudia foi ao médico para curar uma tosse persistente e descobriu que tinha câncer, um tumor maligno no mediastino, atrás do coração. Chegou a ser desenganada. O diagnóstico não se cumpriu, e a atriz curou-se da doença. As sessões de radioterapia, porém, lhe causaram outro problema de saúde, pois o tratamento pode ter afetado os tecidos do coração, o que a obrigou a fazer pelo menos três cirurgias.

Filha de um cantor de tangos e caixeiro viajante e uma enroladora de bala de coco, Cláudia Maria Patitucci Jimenez nasceu na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, em 1958. Sua estreia no teatro profissional foi em 1978, na peça “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque. A partir de 1990, Claudia Jimenez viveu a desbocada e saliente Dona Cacilda, uma das alunas da “Escolinha do Professor Raimundo”.

Teve participação especial na primeira versão de “Ti-ti-ti”, de 1985, e esteve em “Torre de Babel”, de 1998, “As filhas da mãe”, de 2001, no especial “Papo de Anjo”, em 2003, na novela “América”, “Sete Pecado”, em 2007, “Negócios da China”, em 2008, “Aquele Beijo”, em 2011. Em 2014, ela ainda participou da série “Sexo e as Negas”, de Miguel Falabella. Seu último papel na TV Globo foi em “Haja Coração”, em 2016.

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