Maurício Mattar revela que Guilherme de Pádua ‘vivia assediando homens’

Maurício Mattar e Guilherme de Pádua em foto

Após a estreia da série documental “Pacto Brutal”, que fala sobre o assassinato de Daniella Perez em 1992, foi revelado que Guilherme de Pádua, responsável pelo crime, se ofereceu para mostrar o próprio pênis à polícia como prova de que não teria matado a atriz. A revelação foi feita por José Muiños Piñeiro Filho, promotor do caso, e aparece em um dos episódios da produção da HBO Max. 

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De acordo com ele, o também ator e par romântico de Danielle na novela “De Corpo e Alma”, queria mostrar a tatuagem feita no local, uma ilustração de sua esposa, Paula Thomaz, para negar o crime, alegando total fidelidade à mulher. No entanto, antes mesmo do documentário ser liberado, Maurício Mattar, ator e colega de trabalho da vítima, já havia falado sobre o assédio que sofreu por trabalhar com Guilherme. 

Em entrevista ao portal IstoÉ, Maurício contou sobre a época em que trabalhou com o autor do crime em 1991, na peça “Blue Jeans”. “Sempre que eu ia trocar de roupa, o Guilherme colava em mim, ficava olhando de banda e até mesmo pedia para eu mostrar meu pênis”, disse ele. 

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“Lembro que na época do ‘Blue Jeans’ ele vivia assediando homens, como se fosse doença, compulsivamente. Era muito desagradável. Ele contou que transava com homens desde que chegou ao Rio de Janeiro, onde acontecia a apresentação da peça. Pelo visto era bi. Ele dizia que para subir na vida transaria com quem fosse preciso”, completou Maurício. 

GUILHERME DE PÁDUA COMENTA SOBRE A SÉRIE

Guilherme de Pádua, ex-ator que foi condenado a 19 anos de prisão pela morte da atriz Daniella Perez, filha da autora de novela Gloria Perez, em 1992, foi às redes sociais comentar a série “Pacto Brutal”, da HBO Max, que rememora o crime cometido por ele e sua então parceira, Paula Thomaz.

“Não vou me fazer de vítima, mas não é nada agradável. Já passei noites tentando consertar, mas não tem como consertar o passado”, disse ele, em um longo vídeo no Instagram.

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Na gravação, ele classificou o trabalho como “parcial”. “Você vai assistir uma série totalmente parcial. Um trabalho jornalístico pretende trazer todas as provas, apresentar evidências. E a HBO tinha condições de fazer uma coisa bastante completa, e dar a nos, espectadores, o direto de fazermos a nossa própria análise. A HBO pedeu totalmente essa oportunidade”, disse ele.

Até o fechamento desta matéria, o canal só apresentou dois dos cinco episódios. “Eu consigo quebrar de forma devastadora algumas das teses que estão sendo apresentadas. A HBO, tão famosa, tão profissional, deu uma bobeira dessas, deixou essa lacuna”, opinou ele.

Sem dar detalhes, Pádua disse ainda que cogita “trazer algumas coisas” sobre o caso. “Pode aguardar. Se eu trouxer alguma coisa de novidade, eu vou dar a você a oportunidade de tirar as conclusões”, afirmou ele, olhando para â câmera.

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